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Queda nos lucros do banco Credit Suisse 

 

As ações europeias caíram na quarta-feira, lideradas por uma queda de 6% nos lucros do banco suiço Credit Suisse. Além disso, o banco alertou que deve ocorrer uma perda em todo o grupo no segundo trimestre, uma vez que a volatilidade impactou o banco de investimento,  causando uma queda de 7% no grupo.

“A preocupação é se os bancos podem lidar com a volatilidade com sabedoria e se o aviso do Credit Suisse apenas deixa as pessoas nervosas em geral”, informou Sebastien Galy, analista sênior de macro da Nordea Asset Management. 

Enquanto isso, as ações de energia subiram, limitando as perdas, já que os preços do petróleo subiram devido às expectativas de estoques baixos nos EUA.

Investidores aguardam a reunião do Banco Central Europeu (BCE) na quinta-feira e a reunião do Federal Reserve na próxima semana.

Já o índice pan-europeu STOXX 600 caiu 0,3% no momento da redação, tendo desistido dos ganhos iniciais. 

Perspectivas no mercado de ações

Os varejistas saltaram 1,6% na quarta-feira, com a Target (NYSE: TGT) alertando sobre pressão adicional nas margens. Já a proprietária da Zara, a Inditex (BME: ITX) subiu 4,6% e teve um aumento de 80% no lucro líquido do trimestre de fevereiro a abril.

Entretanto, quando a inflação atingiu uma nova máxima no mês passado, os mercados monetários aumentaram as suas apostas nos aumentos das taxas do BCE e tiveram 75 pontos base de aumento em setembro. Contudo, o Banco Central indicou que os aumentos começarão em julho, porém, os mercados já contabilizaram dois aumentos de 25 pontos-base. 

“Seria muito difícil para o BCE entregar 50 pontos base em julho, porque isso geraria muita incerteza e um sentimento de medo do banco sobre a inflação”, acrescentou Sebastien Galy, analista da Nordea Asset Management.

Enquanto isso, os mercados perderam o fôlego com o aumento dos preços, as políticas monetárias mais apertadas e a incerteza sobre o conflito na Ucrânia. Dessa forma, deixando os investidores preocupados com uma recessão.

Além disso, apesar de um afrouxamento das restrições do COVID-19 na China, a política de zero COVID do país continua sendo uma fonte de preocupação. 

De acordo com estrategistas do Citigroup (NYSE: C):  “À medida que a pressão sobre o poder de compra real dos consumidores cresce e surgem dificuldades adicionais de fornecimento decorrentes da meta de zero COVID da China os riscos não são necessariamente positivos a partir daqui ”. 





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