Problemas na distribuição de vacinas causam tensão na Europa

Finalmente, é possível vislumbrar um fim para a pandemia. Porém, ainda há um bom tempo antes de atingirmos à linha de chegada. Inúmeras vacinas existem agora e prometem acabar com a COVID-19.  Ainda assim, há uma série de dificuldades a serem superadas. Isso ficou evidente a partir da cúpula de vídeo da União Europeia na quinta-feira. Na reunião online, houve divergências entre representantes dos Estados-membros em relação à distribuição de vacinas. De todo modo, a maioria deu apoio a um plano que levará a um melhor controle da exportação de vacinas para fora da UE.

Ao final da cúpula, os líderes concordaram que a transparência era vital nos processos. Assim, eles consideraram necessário o uso de autorizações de exportação. Desse modo, a execução fluirá sem problemas. Simultaneamente, observaram como as cadeias globais de valor são cruciais na distribuição de vacinas.

Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, sugeriu um controle mais rígido das exportações. Nesse sentido, ela apontou que a importação era inexistente. Enquanto isso, a UE exporta um número substancial de vacinas. O número de vacinas exportadas gira em torno de 77 milhões. Além disso, 21 milhões delas vão para o Reino Unido.

Novos confinamentos na Europa e dificuldades adicionais das vacinas

Além de tudo, o estado da pandemia agravou em certos locais. Por conta disso, a discussão sobre vacinas é reforçada. A França, por exemplo, reforçou suas restrições na semana passada. Isso foi à medida que o vírus se espalhava em grandes áreas. De acordo com alguns meios de comunicação, Angela Merkel, a Chanceler da Alemanha, decidiu colocá-la na lista de alto risco. Se isso for verdade, provocará medidas que dificultam a viagem entre os dois países.

Enquanto isso, dificuldades adicionais estão vindo. Desse modo, haverá problemas de produção e entrega em relação às injeções. Bruxelas continua sua luta com a AstraZeneca, a farmacêutica sueco-britânica. A empresa prometeu a entrega de 120 milhões de doses. Mas, até agora, só entregou um quarto disso. Adicionalmente, a empresa de biotecnologia norte-americana Novavax enfrenta problemas de produção. Como resultado, há atrasos na assinatura com ela.