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Pesquisadores de Princeton podem melhorar vacinas

Princeton é mais uma universidade que tem sua própria equipe trabalhando nas vacinas da Covid-19. A equipe é liderada por dois membros do corpo docente da Universidade. Assim, eles desenvolveram uma nova tecnologia de encapsulamento. Como resultado, isso poderia ajudar a administrar vacinas mais eficazes e robustas.

Ademais, os melhores institutos e centros de pesquisa do mundo têm trabalhado na fabricação da vacina. Isso desde os primeiros surtos do vírus na China. Em contrapartida, a pandemia já matou mais de 2 milhões de pessoas. Bem como nos forçou a ficar em confinamentos. Por conta disso, é crucial ter uma vacina forte e segura contra a Covid-19. Agora, já temos as vacinas da Pfizer, Moderna e AstraZeneca. Porém, o trabalho está longe de terminar.

Robert Prud’homme é professor de engenharia química e biológica do Keller Center de Princeton. Além disso, ele é especialista em empreendedorismo. Prud’homme se aliou ao professor de engenharia elétrica e ciência aplicada, Shahram Hejazi. Juntos, fundaram a empresa de biotecnologia Optimeos Life Sciences Inc. Recentemente, ela anunciou sua nova tecnologia de mRNA. Ela se baseia em nanoprecipitação flash inversa (iFNP), técnica em que a empresa foi pioneira em 2016.

 

Como funciona a iFNP

Em síntese, a iFNP encapsula moléculas biológicas ou drogas, incluindo mRNA e peptídeos. Adicionalmente, faz isso em nanopartículas que permitem maior eficácia e entrega após a administração.

A empresa afirma que incorporar essa tecnologia nas vacinas do coronavírus seria vantajoso. Isso porque aumentaria a quantidade de mRNA de cada dose administrada. Como resultado, precisaríamos de uma quantidade menor de partículas de mRNA. Mas, ao mesmo tempo, a resposta imune da vacina amplificaria.

Na verdade, as vacinas atuais no mercado dependem da inovadora tecnologia mRNA lipídica-nanopartícula. Incluindo as versões da Moderna e a Pfizer. Essa tecnologia codifica as informações genéticas da proteína do pico do coronavírus.

Por sua vez, o mRNA injetado familiariza nossos corpos com a proteína do pico. Enquanto isso, ele estimula a criação de anticorpos que nos defendem contra um futuro ataque da Covid-19.

No entanto, a taxa de eficácia poderia aumentar, já que a atual não é suficiente. Por exemplo, no caso da vacina da Moderna, a eficácia é do máximo 94%. Portanto, é claro que as tecnologias de vacinas da Covid-19 têm algumas deficiências. Além disso, há certas questões de respostas imunes hiperativas e escalabilidade. A esse respeito, o produto da Optimeos visa melhorar essas áreas deficitárias da tecnologia de vacinas mRNA.

Sob essa perspectiva, Prud’homme falou sobre as vantagens da tecnologia mRNA baseada em iNFP. Em suma, o professor explicou que elas poderiam obter carregamentos de mRNA cinco vezes maior. Isso em comparação com as vacinas modernas em circulação. Porém, essa vantagem pode não ser tão crucial para a vacina da Covid-19. Apesar disso, existem outras indicações da doença onde a quantidade total entregue intracelularmente poderia fazer uma diferença significativa.

Além disso, essa nova tecnologia não requer componentes catiônicos. Assim, representando outra vantagem. Em contrapartida, as nanopartículas lipídicas das vacinas da Moderna e a Pfizer as exigem. Esses componentes catiônicos são bons para vacinas, pois ajudam a ativar o sistema imunológico. No entanto, eles também causam uma resposta imune hiperativa se você usar múltiplas injeções.

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