Preços do petróleo em resposta a reunião da OPEP + 

Depois de subir mais de 3% no dia anterior, os preços do petróleo pouco mudaram na quarta-feira antes de uma reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e Aliados (OPEP+). Vale salientar que o encontro servirá para discutir uma redução significativa na oferta de petróleo.

Depois de subir US$ 2,941 na sessão anterior, o petróleo Brent subiu 1 centavo, a US$ 91,812 por barril. Enquanto isso, os futuros de petróleo WTI dos EUA caíram 9 centavos, ou 0,14%, para US$ 86,423 por barril.

Vale ressaltar que uma redução desse tamanho seria a maior da OPEP + desde as implementadas em 2020, após a epidemia de COVID-19 reduzir a demanda. 

Além disso, o presidente Joe Biden está tentando impedir um aumento no preço da gasolina nos Estados Unidos. Dessa forma, o país está pressionando os membros da OPEP+ para evitar cortes significativos.

De acordo com fontes do mercado que citam dados do Instituto Americano de Petróleo na terça-feira, os estoques de petróleo bruto dos EUA caíram cerca de 1,8 milhão de barris em 30 de setembro.

Já a alta do dólar, que eleva o preço do petróleo para compradores que usam moedas estrangeiras e reduz a demanda, limitou os ganhos do dia.

Nova sanção incluindo teto de preço do petróleo

A União Europeia (UE) apoiou um novo conjunto de sanções à Rússia, que inclui o apoio a um teto de preço no fornecimento de petróleo a países terceiros.

De acordo com fontes, o acordo inclui medidas para reduzir o impacto das penalidades em países com setores de transporte substanciais, como Grécia, Chipre e Malta. 

Além disso, as sanções impedirão o transporte marítimo de petróleo russo para outras nações se o preço atingir um determinado limite. 

O pacote acrescentaria a proibição do transporte de petróleo russo às atuais limitações dos serviços de transporte. 

Vale notar que durante meses, os EUA têm pressionado fortemente para permitir a retomada das exportações de petróleo russo, temendo que as sanções existentes da UE impactem significativamente o fornecimento da commodity.

Alguns países ficaram indignados com o fato de o último rascunho das sanções parecer reduzir certas medidas sugeridas, incluindo a remoção de uma empresa russa de mineração de diamantes da lista de punições. 

Além de tudo, a UE precisará alterar suas regras atuais para permitir uma restrição ao preço do petróleo, visto que em junho, os membros da UE concordaram com a proibição total de seguros e serviços financeiros para o petróleo marítimo, com isenção de frete. No entanto, a maioria dessas restrições devem entrar em vigor em 5 de dezembro, juntamente com a proibição de compras de petróleo russo pela UE.