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Preços do petróleo sobem e produção é relativa

 

Os preços do petróleo subiram no comércio agitado na segunda-feira, recuperando as perdas anteriores, uma vez que a oferta apertada induziu temores sobre a desaceleração do crescimento econômico global e a demanda por combustível.

Assim, às 06:33 GMT, os contratos futuros de petróleo Brent haviam subido 42 centavos, ou 0,4%, para US$ 113,54 o barril. Na semana passada, os preços do mês anterior caíram 7,3%, a primeira queda semanal em cinco semanas. 

Já o petróleo West Texas Intermediate nos Estados Unidos foi de US$ 109,85 o barril, alta de 29 centavos ou 0,3%. Entretanto, os preços do primeiro mês caíram 9,2%, a primeira queda em oito semanas. 

Enquanto isso, a maioria das nações não pode obter petróleo da Rússia, o segundo maior exportador do mundo, devido às sanções ocidentais impostas em resposta à invasão na Ucrânia por Moscou.

Contudo, o impacto foi parcialmente minimizado pela liberação de reservas estratégicas de petróleo pelos Estados Unidos e um aumento na produção da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e Aliados (OPEP+). 

No entanto, analistas do ANZ acreditam que se Washington mantiver seu ritmo atual, a reserva estratégica dos EUA atingirá um mínimo de 40 anos de 358 milhões de barris até outubro.

Outro aumento nos preços do petróleo

Após bloqueios de facções no leste do país, a produção de petróleo da Líbia permaneceu irregular. Na segunda-feira, o ministro do Petróleo da Líbia, Mohamed Oun, informou que a produção geral do país é de cerca de 700.000 barris por dia (BPD). Entretanto, a produção da Líbia caiu para 100.000 a 150.000 barris por dia, de acordo com um porta-voz do Ministério do Petróleo na semana passada.

Além disso, apesar da fraca demanda doméstica, as exportações de gasolina da China caíram 46% ao ano. Enquanto isso, as exportações de diesel caíram 93%, de acordo com estatísticas alfandegárias chinesas divulgadas no sábado. 

Em maio, as importações de petróleo bruto da Rússia pela China aumentaram 55% ao ano para um recorde. Assim, superando a Arábia Saudita como principal fornecedor do país, já que as refinarias aproveitaram suprimentos baratos sob sanções russas. 

Por fim, enquanto isso, a produção de petróleo e gás nos Estados Unidos está aumentando.




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