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Petróleo sofre leve aumento nesta terça-feira

 

Na terça-feira, houve um pequeno aumento nos preços do petróleo, recuperando algumas de suas perdas anteriores. Isso ocorreu após subir mais de US$ 5 o barril no dia anterior devido a temores de oferta.

Às 06:45 GMT, os futuros de petróleo Brent para liquidação em setembro subiram 17 centavos, para US$ 106,51 por barril. Já o preço do barril de petróleo WTI para entrega em agosto aumentou 36 centavos para US$ 102,96.

Além disso, a quarta-feira marca o vencimento do contrato WTI de agosto, enquanto o futuro mais popular de setembro estava sendo negociado a US$ 99,74 o barril, alta de 32 centavos.

De acordo com um analista de mercado sênior da OANDA, Jeffrey Halley, a incompatibilidade fundamental entre oferta e demanda está mais apertada do que nunca. Dessa forma, os preços do petróleo podem ter atingido o pico, entretanto, saberemos somente se a OPEP + nos der uma grande surpresa.

Os EUA e a Arábia Saudita chegarão a um acordo?

Na semana passada, o presidente dos EUA, Joe Biden, viajou para a Arábia Saudita, o maior exportador de petróleo do mundo, para concordar em aumentar a produção de petróleo e reduzir os custos de combustível.

No entanto, as autoridades da Arábia Saudita, líder de fato da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), não deixaram claro que um aumento na produção era certo.

Dessa forma, o mercado teve tempo de processar a visita do presidente Biden. De acordo com Warren Patterson, chefe de estratégia de commodities do ING, é duvidoso que a OPEP e seus parceiros, incluindo a Rússia, coletivamente conhecida como OPEP +, aumentem a produção de forma mais agressiva do que o previsto em breve. 

Além disso, o recente declínio do dólar, que estava em baixa de uma semana, sustentou os preços do petróleo e tornou um pouco mais acessível para os compradores que usam outras moedas para comprar petróleo com o dólar.

Por fim, uma pesquisa inicial previu que os estoques de gasolina provavelmente diminuíram na semana passada. Ainda assim, a oferta de petróleo e destilados pode ter aumentado nos Estados Unidos, o maior consumidor de petróleo do mundo.



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