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Petróleo se posiciona para uma terceira semana consecutiva de baixa

Conforme visto nos últimos dias, os preços do petróleo passaram por um período tumultuado. Além disso, uma terceira semana de perdas se aproxima após uma grande queda. 

Vale ressaltar que as preocupações levantadas foram sobre os temores de um enfraquecimento da economia dos EUA e uma desaceleração na demanda chinesa, levando a uma enxurrada de vendas.

No entanto, o preço do petróleo Brent subiu 1,24 dólares para atingir 73,74 dólares por barril, enquanto o US West Texas Intermediate subiu 1,66% para 69,69 dólares, após quatro dias de queda.

A semana terminou com queda de 7% no benchmark Brent e o WTI sofreu queda de 9%.

Além dos desafios colocados pela pandemia, há também uma desconexão entre o balanço do petróleo e os preços do petróleo, que pode ser temporária. 

De todo modo, isso pode levar à instabilidade no setor bancário dos EUA e a riscos de recessão, como visto pelas recentes direções estratégicas do PacWest Bancorp.

Por outro lado, a atividade de serviços na China mostrou sinais de melhora até abril, entretanto, o ritmo de expansão diminuiu consideravelmente.

Os investidores encontraram alguma segurança no possível corte de oferta que deve ser anunciado na próxima reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e Aliados (OPEP+) em junho. 

Enquanto isso, a China está voltando aos níveis pré-pandêmicos de viagens aéreas, com 9,43 milhões de passageiros domésticos registrados durante o recente feriado de cinco dias do Dia do Trabalho.

O consumo global de petróleo deve crescer 2 milhões de barris por dia neste ano, atingindo o recorde de 101,9 milhões de barris por dia, segundo a Agência Internacional de Energia.

Embora a situação permaneça incerta, os sauditas e seus parceiros da OPEP + devem tomar medidas para sustentar os preços. 

Além disso, os investidores antecipam que o Federal Reserve vai adiar o aumento das taxas em sua reunião de política monetária de junho. 

Por fim, o mundo continua a lidar com o impacto da pandemia e o mercado de petróleo provavelmente permanecerá volátil.



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