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Petróleo: queda dos preços afeta o mercado

Devido aos preços mais baixos do petróleo e aos resultados decepcionantes, a maioria dos mercados de ações do Golfo caiu no início do pregão de quarta-feira. O índice de Abu Dhabi, entretanto, aumentou.

Apesar das preocupações com a oferta, os preços do petróleo caíram após dados da indústria revelarem que os estoques de petróleo bruto dos EUA aumentaram mais do que o previsto na semana passada. 

O aumento dos estoques de petróleo bruto alimentou os temores de uma recessão global, já que a situação reduziria drasticamente a demanda.

Apesar de reportar um lucro trimestral maior, o índice de referência da Arábia Saudita caiu 0,3%. 

Na transição para energia limpa e renovável, as empresas de petróleo e gás seguem encontrando novos mercados para seus produtos. Como não podem vender muita gasolina, querem vender mais plásticos, tintas, pesticidas, fertilizantes e outros produtos derivados de petróleo e gás. Portanto, as plantas petroquímicas existentes serão expandidas em larga escala e novas instalações serão construídas. 

A sede chinesa por gás norte-americano

A China está comprando gás natural americano. Isso levanta preocupações em Washington e alimenta a especulação de um novo conflito entre as duas potências globais. 

As empresas chinesas de energia são as compradoras que mais aumentam as exportações de gás natural dos EUA. Elas adquiriram quase metade do gás natural exportado por empresas americanas no ano passado.

As tensões entre Washington e Pequim aumentam enquanto os preços do gás natural sufocam os fabricantes americanos. Assim, legisladores de ambas as partes intimam a Casa Branca a considerar novas restrições à venda de gás para a China.

O desenvolvimento econômico da China, a segunda maior economia do mundo, tem sido visto como um mercado favorável para os EUA. Essa visão é parte de uma estratégia comercial dos EUA que considera as reformas democráticas de Pequim.

Os novos apelos por limites nos acordos de energia com empresas chinesas representam uma postura mais dura do que o posicionamento americano dos últimos anos em relação à China. 

Devido a preocupações com a segurança nacional, o governo federal tenta restringir a exportação de chips e outras tecnologias sensíveis. Assim, o comércio de commodities como gás e petróleo se torna o mais seguro para as empresas americanas que desejam manter laços comerciais com a economia chinesa. 

Como parte de um acordo para impulsionar a produção doméstica de energia renovável, o governo Obama concordou em acabar com uma proibição de longa data das exportações de petróleo e gás dos EUA em 2015. 



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