Petróleo e gás natural: tendência de baixa pelo quinto dia
- O preço do petróleo caiu de US$ 98,40 para US$ 92,40.
- Ontem, o gás natural conseguiu se recuperar para US$ 8,40.
- As exportações de petróleo da Rússia parecem ter se estabilizado, com dados da Bloomberg divulgados na segunda-feira mostrando um nível constante de 500.000 barris por dia abaixo do pico alcançado antes da invasão da Ucrânia em fevereiro.
Análise do gráfico para petróleo
Dessa forma, de US$ 98,40, o preço caiu para US$ 92,40. No entanto, durante o pregão asiático, ficou acima de US$ 93,00 e estamos mantendo esse nível por enquanto.
Já a pressão de baixa é evidente no gráfico e podemos esperar uma queda adicional no preço para o nível de US$ 90,00.
Por outro lado, para opção de alta, precisamos de uma nova consolidação positiva e um retorno acima do nível de US$ 95,00. Desta forma, o preço do petróleo formaria um novo fundo e poderia continuar em direção aos seguintes níveis de resistência em US$ 98,00 e US$ 100,00, bem como a alta da semana passada em US$ 102,00.
Análise do gráfico para gás natural
Além disso, posteriormente, o preço caiu abaixo dessa zona de suporte e continua em direção a US$ 8,00. Vale notar que já estamos em uma tendência de baixa pelo quinto dia e, se o preço do gás não ultrapassar o nível de US$ 8,40, poderemos ver um recuo ainda maior abaixo do nível de US$ 8,00. Assim, os alvos potenciais mais baixos são US$ 7,80 e US$ 7,60 . Já nossas metas mais altas em potencial são os níveis de US$ 8,60 e US$ 8,80.
Visão geral do mercado
As exportações de petróleo da Rússia parecem ter se estabilizado, com dados da Bloomberg divulgados na segunda-feira mostrando um nível constante de 500.000 barris por dia, abaixo do pico alcançado antes da invasão na Ucrânia em fevereiro.
De acordo com a Bloomberg, as exportações russas de petróleo bruto offshore atingiram 3,5 milhões de bpd na semana até 29 de julho. Além disso, a média de quatro semanas é de cerca de 3,2 milhões de bpd, um número que sugere estabilização.
A Bloomberg informou na semana passada que há indicações de que os compradores chineses e indianos recuaram ligeiramente em suas compras de petróleo russo, e os fluxos de petróleo russo para a Ásia permanecem estáveis após a invasão.
Assim, o resultado é que Moscou continua arrecadando receitas petrolíferas significativas para seus cofres de guerra.
Além disso, Moscou já informou que não cumprirá e não venderá para nenhum país que concorde em limitar os preços. Assim como, a China, que se recusou a condenar a invasão na Ucrânia pela Rússia, provavelmente não concordará com os planos do Ocidente.
