Perfurações de petróleo dos EUA diminuem para um recorde de 12 meses consecutivos

As plataformas de petróleo operando em um recorde de 12 meses consecutivos estão definidas para serem reduzidas pelas empresas de energia dos EUA. Esta é a sexta semana de corte nas plataformas enquanto os produtores cortam os gastos nas novas plataformas.

Os perfuradores reduziram em três as plataformas de perfuração na semana de 27 de novembro, levando para uma média de 668, a mais baixa desde 27 de abril, de acordo com a Baker Hughes Co..

Um ano atrás, na mesma semana, havia 887 plataformas de perfuração ativas.

Em novembro, os perfuradores retiraram 28 plataformas de perfuração de petróleo.

Que coloca a contagem da plataforma de petróleo a caminho de uma queda pela primeira vez em três anos. O corte de 2019, entretanto, até agora totaliza 217, que está abaixo do recorde de 2015 do corte de 963, de acordo com Baker.

A contagem das plataformas de perfuração de petróleo bateu recorde de 12 meses consecutivos uma vez que a empresa de produção e exploração independente reduziu os gastos nas novas perfurações. E ainda, os investidores buscam retornos melhores em um ambiente de preço da energia baixo.

Os contratos futuros do petróleo bruto dos EUA operaram em cerca de US$ 58 por barril.

Além disso, os contratos futuros de petróleo dos EUA estavam sendo negociados em cerca de US$ 56 um barril no calendário de 2020 e US$ 53 em 2021.

As empresas de serviços financeiros dos EUA dizem que 22 empresas de exploração e produção reportaram as estimativas de gastos para 2020.

Cowen acrescentou que houve 16 declínios, uma manteve-se estável e outras cinco aumentaram, implicando em um declínio de 13% em 2020. Isto coloca os gastos no caminho para diminuir pelo segundo ano consecutivo.

Os produtores esperam gastar em torno de US$ 80,5 bilhões em 2019, comparado com os US$ 84,6 bilhões em 2018.

O número total de plataformas de perfuração de petróleo e gás dos EUA ativas no país são em média 955. A maioria das plataformas de perfuração produzem ambos tanto petróleo quanto gás.

Os analistas da Simmons and Co. disseram que reduziram seu relatório da contagem da plataforma de perfuração devido à contração significante nas plataformas de perfurações terrestre nas últimas semanas.

Petróleo dos EUA cai enquanto projeto de lei dos EUA alimenta as tensões com a China

O petróleo dos EUA caiu pelo segundo dia consecutivo depois que o presidente dos EUA, Trump, assinou uma lei apoiando os manifestantes em Hong Kong e alimentando as tensões com a China.

O petróleo Brent caiu 64 centavos, ou 1%, a US$ 63,42 por barril.

Além disso, o petróleo bruto West Texas Intermediate caiu 31 centavos, ou 0,5%, para US$ 57,80.

A China disse aos EUA que tomariam medidas retaliatórias firmes em resposta ao projeto de lei americano que apoiava manifestantes antigovernamentais em Hong Kong.

Os acionistas estão preocupados com a mudança, já que ela pode adiar o acordo comercial da fase um entre os EUA e a China, que irá pôr um fim à guerra comercial que diminuiu o crescimento econômico global e o consumo de petróleo.

Os preços aumentaram as perdas quando os dados do governo mostraram que os estoques de petróleo dos EUA aumentaram 1,6 milhão de barris na semana passada. Além disso, a produção subiu para um recorde de 12,9 milhões de bpd e a refinaria diminuiu.

Os acionistas se concentraram na OPEP +, incluindo a Rússia, na próxima semana. O OPEP + tem contido a produção para apoiar os preços.

Analistas de petróleo do UBS disseram esperar que a Opep adie seu acordo de corte de produção, que expirará no final de março, de 3 a 6 meses.

Ao contrário, cortes mais profundos de toda a associação são impossíveis.

As empresas de petróleo russas propuseram mudar suas cotas de produção como parte do acordo global até o último dia de março. Pressionou a OPEP para evitar grandes mudanças nas políticas.

Eles também sugeriram excluir a produção de condensado a gás, um óleo leve, das cotas, enquanto a Rússia luta para cumprir suas metas de redução de oferta.

Aliviando as preocupações com o suprimento, a National Oil Corp. da Líbia disse que as instalações do campo petrolífero El Feel de 70.000 bpd sofreram danos menores nos combates nos últimos dois dias. Isto permitiu reiniciar a produção.