O dólar sobe com cautela
Na quinta-feira, o dólar subiu impulsionado pelas expectativas de um aperto monetário agressivo do Federal Reserve (Fed). No entanto, ainda estava bem abaixo das máximas do dia anterior devido a preocupações sobre o que o G7 poderia dizer sobre sua rápida ascensão.
Além disso, o dólar subiu 0,34%, valendo 128,305 ienes na quarta-feira, após atingir uma alta de duas décadas de 129,430. O Banco do Japão (BOJ) interveio no mercado de títulos pela terceira vez em três meses para manter seu objetivo de rendimento zero por cento, contrastando fortemente com a postura cada vez mais agressiva do Fed.
O índice do dólar, que mede a moeda em relação a seis pares, incluindo o iene, subiu 0,16%, para 100,50, depois de cair de uma alta de mais de dois anos de 101,03 na sessão anterior.
Além de permitir que o dólar enfraqueça da noite para o dia, as taxas de referência do Tesouro caíram quase 3% de seu nível mais alto desde dezembro de 2018. Portanto, os dip buyers surgiram e esses rendimentos subiram nas negociações de Tóquio na quinta-feira.
O euro caiu 0,19%, para US$ 1,0832, enquanto a libra esterlina caiu 0,13%, para US$ 1,3052.
O dólar australiano caiu 0,25%, para US$ 0,74325.
O dólar da Nova Zelândia caiu 0,30%, para US$ 0,67845, pressionado por dados da inflação ao consumidor mais fracos do que o esperado.
O yuan chinês onshore permaneceu sob pressão, caindo para 6,4449 por dólar pela primeira vez desde 13 de outubro.
Por fim, um número crescente de analistas está reduzindo suas projeções para o crescimento chinês. Já que as autoridades de Xangai anunciaram na quinta-feira que o número de casos de COVID-19 fora das regiões em quarentena da cidade aumentou novamente e que severas restrições de bloqueio permanecerão em vigor por enquanto, mesmo em distritos onde as transmissões são reduzidas a zero.
