Investidores esperam que preços do ouro continuem subindo
Desde o início do ano, o ouro foi apreciado em 24%. O metal precioso está superando os principais índices mundiais de ações.
O ouro é um ativo de longo prazo. Além disso, é um ativo de refúgio usado em tempos de instabilidade como os atuais. Sua evolução de janeiro de 2019 para agora (+54%) excede em muito o do Dow Jones Industrial e do Nasdaq. Investidores acham que o metal amarelo continuará a subir, e é o que indica, também, a provável continuação da instabilidade geopolítica internacional. Além do mais, ainda não foi encontrada uma vacina viável para Covid-19.
Dívida global causada por COVID-19 está acima de US$ 272 trilhões
O Instituto de Finanças Internacionais (IIF, na sigla em inglês) anunciou que o coronavírus fez com que a dívida global aumentasse em US$ 15 trilhões, totalizando US$ 272 trilhões. O órgão internacional espera que a relação dívida/PIB mundial termine o ano em 365%. Fechando em alta em relação a 320% no final de 2019.
Os aumentos registrados em anos anteriores foram muito mais moderados e foram liderados pelo endividamento de empresas privadas. O ano de 2020 fechará com um aumento anual significativo da dívida e é liderado pelas administrações estatais. Os Estados Unidos foram responsáveis por quase metade do aumento da dívida mundial em 2020.
A instituição financeira destacou que o aumento registrado entre janeiro e setembro na dívida mundial representa um aumento sem precedentes. Tanto governos quanto empresas em todo o mundo estão imersos devido aos métodos que os setores público e privado planejam implementar para lidar com o coronavírus.
O relatório do Instituto de Finanças Internacionais destacou que essa taxa de acumulação de dívidas forçará a economia mundial a continuar procurando maneiras de reduzir o nível de endividamento no futuro.
Além disso, o relatório mostra uma perspectiva moderadamente otimista sobre a taxa de dívida global. No entanto, Emre Tiftik, diretor de pesquisa em sustentabilidade do IIF, garantiu que o aumento foi mais significativo do que o esperado. A maior parte do “tsunami” da dívida ocorreu no primeiro semestre do ano, quando a dívida mundial aumentou 42%. Enquanto isso, no terceiro trimestre, cresceu apenas 2%.
