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Importação de petróleo russo pela Índia 

 

Na quinta-feira, um alto funcionário dos EUA informou durante uma visita a Nova Délhi que os EUA não estabelecerão limites para a Índia em suas importações de energia da Rússia, mas que não gostariam de ver uma rápida aceleração nas compras.

Contudo, a Índia comprou pelo menos 13 milhões de barris de petróleo bruto russo desde que o país invadiu a Ucrânia no final de fevereiro. Isso aconteceu devido aos descontos ofertados pela Rússia, usado como uma técnica de venda após as sanções ocidentais às empresas russas. 

Daleep Singh, vice-conselheiro de segurança nacional dos Estados Unidos para Economia Internacional, acrescentou que os EUA pediram a seus aliados europeus e asiáticos que reduzissem sua dependência de um fornecimento instável de energia. Além disso, Singh afirmou que os EUA estavam dispostos a ajudar a Índia a diversificar seu suprimento de energia e defesa.

Contudo, a Rússia é um país amigo tanto da Índia quanto da China, e nenhum dos dois países denunciou a invasão russa da Ucrânia. Enquanto a Índia se absteve de votar nas resoluções da ONU sobre o conflito, a China ficou do lado de Moscou em várias ocasiões.

Apesar do aumento das compras dos Estados Unidos na última década, a Rússia tem sido o maior fornecedor de equipamentos de defesa da Índia. Os suprimentos russos, de acordo com analistas de defesa, são mais competitivos em termos de custos e cruciais para a Índia, que combate uma força chinesa superior.

Os preços do petróleo subiram para um nível quase histórico

Após relatos de que os EUA estão avaliando a maior retirada de todos os tempos de seu estoque de petróleo de emergência, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP+) decidiu na quinta-feira continuar sua estratégia de “reabrir progressivamente as torneiras”.

Assim, a partir de 1º de maio, a aliança de energia vital da OPEP+ concordou em aumentar os objetivos de produção em 432.000 barris por dia.

Apesar da pressão contínua de consumidores para bombear mais, assim moderar os preços do petróleo e impulsionar a recuperação econômica, alguns analistas esperavam que a OPEP + aprovasse outro modesto aumento mensal. 

No entanto, Mohammad Barkindo, secretário-geral da Opep, pediu aos membros, incluindo a Rússia, que mantenham o curso e estejam vigilantes e atentos às condições de mercado em constante mudança.

Atualmente, a OPEP+ está desfazendo um corte de produção de 10 milhões de barris por dia, o que estabeleceu um novo recorde. Esse corte histórico de produção foi implementado em abril de 2020 para ajudar na recuperação do mercado de energia após a pandemia do coronavírus reduzir o consumo de petróleo.

Desse modo, desde agosto do ano passado, a aliança de produtores aumentou as metas mensais de produção em 400.000 barris por dia e a partir do próximo mês, isso subirá para 432 mil barris por dia.

 

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