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Enfraquecimento do dólar 

O dólar caiu na terça-feira após subir no dia anterior, com os investidores fugindo para a moeda de refúgio seguro em meio a preocupações com os surtos de COVID na China.

Enquanto isso, o euro subiu 0,3011%, para US$ 1,0265, depois de perder 0,8% na segunda-feira. Já a libra esterlina subiu 0,46%, para US$ 1,187, revertendo parcialmente sua perda de 0,6%. Ao mesmo tempo, o dólar caiu 0,6%, para 141,86 ienes, depois de ganhar 1,2%.

Na segunda-feira, os fluxos de dólares aumentaram quando Pequim alertou que estava enfrentando seu teste mais severo da pandemia de COVID-19, com um aumento nos casos levando a novas restrições. 

Além disso, o Banco Central Europeu informou na terça-feira que o déficit em conta corrente da zona do euro encolheu em setembro. 

Ao mesmo tempo, um novo surto de aversão ao risco contra a China atingiu a moeda antípoda, frequentemente usada como um indicador de liquidez para o renminbi chinês. Além disso, a tendência continuou na China, com o dólar caindo 0,4311% em relação ao franco suíço para 0,95512, revertendo um ganho semelhante no dia anterior.

O dólar australiano caiu quase 1% na segunda-feira. No entanto, na terça-feira, recuperou parte de suas perdas, subindo 0,5%, para US$ 0,6639. 

Seguindo a tendência, o Bitcoin caiu para US$ 15.4791 na segunda-feira, outra vítima da corrida para o dólar. 

Além de tudo, o Banco Central Europeu (BCE) continuará a apertar a política, elevando sua taxa de depósito em 50 pontos-base no próximo mês, pois teme que o rápido crescimento dos preços esteja se consolidando.

Vale ressaltar que a inflação na região subiu para 10,6% no mês passado, mais de cinco vezes a meta de 2,0% do BCE. Isso foi estimulado devido ao aumento dos preços da energia após a invasão russa na Ucrânia e a interrupção das cadeias de abastecimento.

Com esse cenário, o PIB deve cair 0,4% neste trimestre e 0,4% no ano que vem, atendendo à definição técnica de recessão. No entanto, esperava-se que a economia crescesse 0,1% no segundo trimestre e 0,3001% nos 3 trimestres seguintes, mas foi pouco alterado em relação às previsões de outubro.



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