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Preocupações com a demanda da China e os preços do petróleo 

Os preços do petróleo pouco mudaram, uma vez que as preocupações com a recessão global e o aumento do número de casos de Covid-19 na China, prejudicaram a demanda do maior importador de petróleo bruto do mundo.

Com esse cenário, os contratos futuros de petróleo Brent subiram 30 centavos, ou 0,301%, para US$ 87,75. Já os futuros do petróleo West Texas Intermediate (WTI) nos Estados Unidos para janeiro começaram a ser negociados na terça-feira, subindo 9 centavos, ou 0,101%, para US$ 80,103 por barril. 

Vale notar que ambos os benchmarks caíram mais de US$ 5 por barril na segunda-feira, atingindo mínimas de 10 meses. Além disso, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) pode considerar um aumento de até 500.010 barris por dia em dezembro.

De outro lado, os preços se recuperaram rapidamente depois que o ministro da energia da Arábia Saudita declarou que o reino manteria os cortes na produção e não discutiria um aumento potencial na produção de petróleo com outros produtores de petróleo da OPEP. 

Além disso, estima-se que os estoques de petróleo bruto nos Estados Unidos tenham caído cerca de 2,21 milhões de barris na semana passada. Por outro lado, a produção de petróleo bruto e gás da Noruega aumentou em outubro em comparação com setembro, mas ficou atrás das previsões oficiais, de acordo com dados preliminares da Direção Norueguesa de Petróleo (NPD, sigla em inglês) divulgados na terça-feira.

No entanto, a produção de petróleo bruto aumentou para 1,751 milhão de barris por dia (BPD) em outubro, de 1,6411 milhão de BPD em setembro.

Por fim, vale ressaltar que a produção média de gás natural foi de 316,1 milhões de metros cúbicos (mcm) por dia em outubro, acima dos 303,3 mcm por dia em setembro, mas ficando aquém dos 352,4 mcm por dia esperados.



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