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O dólar americano subiu antes das atas do Fed

Na quarta-feira, devido aos novos dados sobre os gastos do consumidor nos EUA, que permaneceram estáveis ​​em julho, o dólar americano subiu. Esta notícia impulsionou a moeda que disparou para uma alta na sessão por um breve período. 

No entanto, os comerciantes estão agora aguardando a ata do Federal Reserve (Fed) da reunião de julho.

Vale observar que as vendas no varejo dos EUA foram as mesmas do mês de julho, porém, a queda do preço da gasolina pesou nas receitas nos postos. Apesar disso, os gastos do consumidor se mantiveram. Portanto, isso provavelmente eliminará os temores dos traders de que a economia já esteja em recessão.

Ainda na quarta-feira, o índice do dólar saltou 0,27%, para 106,76, contra uma cesta das seis principais moedas. Por outro lado, o euro despencou 0,10% em relação ao dólar, para US$ 1,0161. Já em relação ao iene japonês o dólar também subiu 0,67% ficando em 135,16 hoje.

Enquanto isso, os investidores esperam que o Fed continue aumentando as taxas em um ritmo mais rápido do que outros Bancos Centrais. Dessa forma, as apostas relacionadas a isso subiram significativamente durante esta semana. Além do mais, alguns analistas esperam que as pressões sobre os preços possam ter passado devido ao relatório de inflação mais brando do que o esperado em julho.

Ao mesmo tempo, Edward Moya, analista sênior de mercado da OANDA em Nova York, observou que as autoridades do Fed decidiram firmemente continuar subindo as taxas de juros até que a inflação crescente esteja sob controle. 

Assim, a divulgação das atas de sua reunião política de 26 a 27 de julho e de hoje podem dar dicas aos traders sobre o quão agressiva a agência será. Atualmente, os traders de futuros de fundos do Fed estão precificando uma chance de 52% de um aumento de 75 pontos-base e uma probabilidade de 48% de um aumento de 50 pontos-base.

Como está o Euro? 

A moeda comum sofreu devido a preocupações econômicas. Vale notar que a zona do euro enfrenta uma crise energética que segue nos próximos meses. Isso ocorre devido à invasão Russa na Ucrânia, que gerou as sanções ocidentais à Rússia.

Já a libra britânica também caiu após um rally inicial. Além disso, novos dados mostraram que a inflação de preços ao consumidor na Grã-Bretanha disparou para 10,1% no mês passado, atingindo o ponto mais alto desde fevereiro de 1982. Como resultado, a libra esterlina caiu 0,23% no dia,  ficando em US$ 1,2061.

Enquanto isso, o dólar Kiwi também caiu 0,87%, perdendo ganhos anteriores em um pregão volátil. Assim, na quarta-feira, o Banco Central da Nova Zelândia entregou seu sétimo aumento consecutivo da taxa de juros e sinalizou um caminho de aperto mais agressivo em um futuro próximo, visto que o banco está tentando impedir o aumento da inflação.

Por fim, nos mercados emergentes, o rand da África do Sul continuou a negociar no vermelho, uma vez que a diminuição das vendas a retalho o pesou, perdendo quase 2%, sendo negociado a US$ 16,66. Ao mesmo tempo, as moedas latino-americanas também caíram com a valorização do dólar.



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