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Dólar americano está mais suave após pico

 

As negociações estavam mais calmas, com o dólar americano recuando de máximas de mais de duas semanas. Já as ações globais subiram na esteira dos ganhos de Wall Street na sexta-feira. 

Além disso, após o avanço robusto da semana passada, a dívida do governo europeu ficou sob uma leve pressão, visto que os títulos do Tesouro dos EUA caíram antes do feriado prolongado de 4 de julho. 

No entanto, a recuperação dos rendimentos hoje é pequena em comparação com a escala de retração desde meados de junho. Já a tendência mais ampla de queda está fornecendo algum suporte ao sentimento de risco em um momento em que os sinais de alerta de recessão estão aparecendo. Vale notar que a economia dos EUA está atormentada por uma série de más notícias durante a última semana.

Enquanto isso, a libra esterlina ganhou um pouco mais de terreno na segunda-feira e quebrou além da marca de US$ 1,21. Assim, os maiores beneficiários foram as moedas australiana e neozelandesa que tiveram uma tentativa de se recuperar das mínimas de dois anos estabelecidas na sexta-feira.

Já o aumento de 0,5% no dólar australiano hoje se deve em grande parte à melhora do sentimento de risco e a uma correção técnica, visto que as commodities como petróleo e cobre continuam sob pressão. 

Além disso, o Banco de Reserva da Austrália está quase pronto para aumentar a taxa de juros em 50 pontos-base no início da terça-feira, e os formuladores de políticas podem impulsionar o dólar australiano se mantiverem seu tom agressivo e descartarem as preocupações com a recessão.

Atualmente, o Banco do Japão detém metade de todos os títulos do governo japonês (JGBs) em circulação no mercado. Isso indica que a compra agressiva do banco para preservar seu teto de rendimento de 0,25% está inflando um balanço patrimonial já enorme.

DXY

O índice do dólar (DXY) foi negociado pela última vez no dia nos mercados de câmbio, com o euro e o iene se mantendo estáveis ​​após uma recuperação no final da sexta-feira. 

Entretanto, o euro teve o desempenho mais fraco em relação ao dólar na semana passada, já que os dados de inflação da zona do euro mais fortes do que o esperado alimentaram temores de estagflação. 

Além disso, a Alemanha acaba de anunciar seu primeiro déficit comercial em três décadas, sendo que a razão por trás disso foi o aumento dos preços da energia e a diminuição das exportações, o que pode pressagiar mais problemas para o euro.

 



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