Biden planeja aumento de sanções para a Rússia

 

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, viajará para Bruxelas na quarta-feira com líderes europeus para conversar sobre a invasão russa na Ucrânia. Em paralelo, ele está implementando planos para impor mais sanções a Moscou. Assim, Biden deixa a Casa Branca e viaja para Bruxelas e Varsóvia para consultar os líderes da OTAN, líderes europeus e o presidente polonês.

Biden e sua equipe estão trabalhando em planos para impor sanções a membros do parlamento russo, a Duma, em resposta à guerra. Vale salientar que as sanções podem ser anunciadas nesta quinta-feira. Com isso, de acordo com o Wall Street Journal, 300 membros da Duma podem enfrentar essas sanções.

Um porta-voz da Casa Branca disse que nenhuma decisão final foi tomada sobre para quem seriam as sanções e quando. No entanto, haverá medidas de sanções adicionais que serão estendidas aos aliados após a reunião. 

O presidente dos EUA participará da Cúpula Extraordinária da OTAN na quinta-feira e vai se reunir com os líderes do G7. Assim como, irá abordar os 27 líderes do Conselho Europeu em uma sessão. E ainda, paralelamente, Biden vai coordenar a próxima fase da assistência militar à Ucrânia.

Crise Mundial – planos de Joe Biden contra a Rússia

Além de impor novas sanções à Rússia, Biden trabalhará com aliados dos EUA para endurecer as sanções já existentes. Além disso, apesar do presidente prometer não se envolver em um conflito direto com a Rússia, ordenou que mais tropas americanas fossem para a fronteira do leste da OTAN com a finalidade de proteger os países- membros.

Durante sua viagem à Polônia, o presidente visitará tropas dos EUA. Para mais, se reunirá com especialistas em resposta humanitária para ajudar as centenas de milhares de ucranianos que fugiram de seu país e os que permanecem na Ucrânia. 

O mundo está enfrentando uma grave crise, pois existem preocupações de que a Rússia possa usar armas nucleares. Ao mesmo tempo, os desafios humanitários estão crescendo, e milhões de refugiados fogem dos combates e cruzam fronteiras. Vale enfatizar que a guerra ameaçou as colheitas de trigo e cevada da Ucrânia, o que resultou na possibilidade de fome crescente nas regiões mais pobres do mundo.

Após não obter sucesso em derrubar o governo ucraniano na invasão inicial, a guerra tornou-se uma tentativa apressada do presidente Russo, que através de ataques aéreos e artilharia pesada, matou civis e destruiu comunidades. 

Até o momento, as negociações entre a Ucrânia e a Rússia não levaram a um cessar-fogo. Dessa forma, os Estados Unidos continuam a fornecer armas semelhantes a mísseis antitanque para as forças ucranianas.

Conclusão

Os efeitos ondulantes da guerra estão afetando o cenário internacional. O presidente Biden alertou que a Rússia pode estar planejando ataques cibernéticos que afetariam empresas americanas. Além disso, ele falou com o presidente chinês na sexta-feira para alertar sobre o pedido de assistência militar ou financeira da Rússia.

Enquanto isso, um alto funcionário do Departamento de Estado visitou a Índia depois que o país decidiu comprar mais petróleo russo. Dessa forma, a OTAN está realizando uma cúpula de emergência, na qual Biden deve reiterar seu apoio ao Artigo 5 da Carta da Aliança, que obriga todos os membros a colaborar em um ataque.

Além de tudo, os líderes poloneses estão pedindo a intervenção de uma missão de paz ocidental na Ucrânia. Entretanto, os EUA e os aliados ocidentais temem que isso possa levar a uma escalada da guerra. Logo, a liderança polonesa também quer uma presença militar mais robusta no flanco leste da OTAN.