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Os Bancos Centrais seguem combatendo a inflação

A inflação está pesando nas economias globais desde a pandemia do coronavírus. Enquanto alguns países já estão se recuperando, outros ainda lutam para reduzir os preços em alta. 

Apesar da melhora em comparação ao ano passado, os principais Bancos Centrais continuam subindo as taxas de juros, e alguns seguem com uma política mais agressiva.

A recente turbulência no setor bancário forçou os formuladores de políticas a adotarem uma abordagem mais cuidadosa, visto que o aumento rápido e alto das taxas de juros pode causar uma recessão econômica. 

Com a quebra de dois bancos regionais dos EUA em março, os investidores estavam relutantes em ver aumentos adicionais. Nos últimos anos, o Federal Reserve (Fed) adotou uma abordagem agressiva e alguns analistas esperavam que a economia do país sofresse consequências. Antes do problema bancário, os relatórios mostraram que os Estados Unidos permaneceram resilientes. Apesar disso, as notícias não ajudaram a aliviar os temores após a falência dos bancos.  

O Banco Central dos EUA apresentou uma alta de 25 pontos-base na semana passada. Além disso, o Fed anunciou que pode continuar aumentando as taxas se a inflação continuar alta.  

Aperto da política em março

A maioria dos Bancos Centrais continuou apertando a política durante o último mês. Entretanto, os analistas apontaram que o ritmo e a escala dos aumentos de juros estão diminuindo, devido em parte, à turbulência do setor bancário.

No entanto, as perspectivas estão melhorando novamente, e as autoridades provavelmente confiarão em novos dados econômicos e de inflação para decidir se continuarão em um curso de falcão.

Em março, Grã-Bretanha, Austrália, Noruega, Suíça, o Federal Reserve dos EUA e o Banco Central Europeu aumentaram as taxas. Por outro lado, no Canadá e no Japão, os formuladores de políticas preferiram manter os benchmarks inalterados.

Wei Li, estrategista-chefe de investimentos globais do BlackRock Investment Institute, observou que o Federal Reserve e outros Bancos Centrais mostraram que os problemas bancários não os impediriam de realizar mais aumentos. Logo, o aperto continuará até que a inflação desacelere.



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