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Ações asiáticas caíram e petróleo impulsiona inflação

Na quarta-feira, as ações asiáticas caíram em meio a preocupações sobre a solução das incorporadoras imobiliárias chinesas. Sendo assim, o aumento dos preços do petróleo gerou temores. Além disso, a alta taxa de inflação dos EUA pode pressionar os políticos a aumentar as taxas.

Os contratos futuros de petróleo bruto e Brent dos EUA subiram na quarta sessão e atingiram a maior alta em duas semanas custando US$85 o barril. Outro alerta vem dos preços das fábricas chinesas, que estão crescendo rapidamente.

Para mais, houve uma queda de 0,4% nos futuros do S&P 500. O Financial Times Stock Exchange Index (FTSE) e os futuros europeus perderam 0,2%. As taxas de inflação dos EUA esperam um aumento de 5,8% nos preços ao consumidor às 13h30 GMT. Em comparação com o mesmo período do ano passado, este é o ritmo mais rápido. Até os funcionários do Federal Reserve (Fed) reconheceram que o ritmo é mais rápido do que se pensava anteriormente.

Segundo Rob Carnell, economista do ING, é improvável que alguém se sinta confortável com essas taxas de inflação. Ela está acima do esperado, então é isso que o mercado precisa levar em consideração. Antes da divulgação dos dados, as ações dos EUA encerraram uma longa série de aumento com uma queda na terça-feira. Na quarta-feira, o Índice de ações Morgan Stanley (MSCI) da Ásia-Pacífico, caiu 0,6%. Já os nikkeis japoneses caíram 0,5%.

Os títulos do Tesouro subiram nas últimas sessões e achataram a curva de rendimento. Os traders estão apostando em um aumento no próximo ano ou esperam um crescimento pequeno nos próximos anos. O seu preço caiu ligeiramente na ásia, levando o benchmark de 10 anos para 1,4626%, cerca de dois pontos base. Isso depois de atingir uma baixa de seis semanas de 1,4150% na terça-feira. 

Ações suspensas e receios

A moeda japonesa estava custando US$112,84 na quarta-feira. As moedas sensíveis ao risco, como o dólar australiano, estão sob pressão. A taxa de câmbio australiana caiu para $0,7366 em relação à média móvel de 50 dias. Segundo Chris Weston, chefe de pesquisa da corretora Pepperstone em Melbourne, o dólar ficará sensível ao movimento da curva do Tesouro dos EUA entre 2 a 5 anos.

Os investidores também estão passando por uma desaceleração na China. Isso se deve à crise de crédito, pois o setor imobiliário está se difundindo rapidamente.

Ocorreu uma queda drástica nos títulos do setor. As ações da incorporadora Fantasia Holdings caíram pela metade na quarta-feira, após retornarem de um intervalo de seis semanas nas negociações. O motivo disso é o perigo da empresa não cumprir as obrigações impostas. A perspectiva incerta para a demanda impulsionou as vendas de minério de ferro nos bancos para uma baixa de 19 meses. Para mais, ao passo que as ações imobiliárias de Hong Kong declinaram para uma baixa de 1% em um mês, analistas dizem que o mercado agora é regido mais pelo receio do que pela prudência.

Dados mais recentes

Uma pesquisa realizada no Japão mostrou que a confiança dos fabricantes caiu para uma baixa de sete meses. As ações da Tesla, que são um indicador do sentimento do investidor de varejo, estão sujeitas a oscilações. Vale destacar, que as ações da montadora sofreram queda mais acentuada em 14 meses na terça-feira. Os principais beneficiários da turbulência do mercado são o ouro e o Bitcoin (BTC). O primeiro cresceu 3,5%, para US$1.826 a onça. O BTC estava oscilando em $66.400 depois de quebrar o recorde de $68.564 no dia anterior.

Inflação chinesa 

Em outubro, a inflação das fábricas chinesas atingiu a maior alta em 26 anos. Os preços do carvão aumentaram em meio a queda da eletricidade no centro industrial do país. Isso reduziu ainda mais a margem de lucro para os produtores e intensificou as preocupações com a estagflação. Segundo o Escritório Nacional de Estatísticas (NBS, sigla em inglês), o Índice de Preços ao Produtor (PPI, sigla em inglês) aumentou 13,5% em relação ao ano anterior. Esse crescimento é superior ao crescimento de 10,7% em setembro.

O crescimento rápido dos preços ao consumidor também acelerou, embora em um ritmo mais lento. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) em outubro aumentou 1,5% em relação ao mesmo período do ano passado.

 

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