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Visão geral do gráfico de petróleo

 

Durante a sessão asiática, o preço do petróleo ficou instável, variando entre US$ 107,88 a US$ 110,50. Já com o início da sessão europeia, as pressões de baixa nos preços se intensificaram, levando a uma nova queda de preços para o nível de US$ 107,00. Assim, na sexta-feira, o preço apenas confirmou a alta anterior em US$ 111,00, e não vimos a formação de uma nova alta no gráfico. Pelo contrário, o preço formou uma nova alta mais baixa, o que é um sinal de reversão da tendência. Logo, o alvo para a nova baixa é a zona em torno da linha de tendência mais baixa, onde podemos esperar suporte potencial, e a faixa de preço é US$ 105,60 a US$ 106,45. Entretanto, para a opção de alta, precisamos de um retorno à zona em torno de US$ 111,00, onde o preço poderia então pressionar a zona de resistência e fazer uma quebra acima para continuar sua recuperação de alta. Dessa forma, nossa próxima meta de alta é US$ 111,40, US$ 112,40 e depois US$ 114.

 

Visão geral do gráfico de gás natural

 

O preço do gás natural atingiu sua máxima em US$ 8,87 na sexta-feira, mas recuou logo após o preço cair para US$ 7,69 na abertura da sessão asiática. Desde então, estamos em consolidação de alta e agora estamos no nível de US$ 8,12, se essa tendência continuar, podemos esperar que o preço suba para US$ 8,35. Além disso, uma zona muito importante está no nível de US$ 8,68 e caso ocorra uma quebra acima, o preço poderá comprometer o nível de US$ 9,00. No entanto, para continuar no lado de baixa, precisamos formar a primeira nova alta mais baixa do gráfico na zona em torno de US$ 8,40. Com a configuração de Fibonacci no gráfico, o local de resistência está no nível de Fibonacci de 61,8% e tal cenário forçaria o preço a cair para US$ 7,60, talvez para o nível de US$ 7,00.

 

 

Visão geral do mercado

 

O Fundo Monetário Internacional divulgou um relatório no domingo sobre o impacto do aumento dos preços do petróleo sobre a inflação global e as perspectivas de crescimento adicional. 

Com isso podemos notar que para alguns, o atual aumento dos preços do petróleo pode ser comparado aos anos 1970, quando as tensões geopolíticas também causaram um salto nos preços dos combustíveis fósseis.

Contudo, os Bancos Centrais mudaram desde a década de 1970 e hoje, há mais independência e credibilidade na política monetária, a qual se fortaleceu muito nessas décadas.

Assim, as expectativas são de que o crescimento global fique próximo da média antes da pandemia, cerca de 3,5%. Contudo, com os eventos mundiais de abril, como a guerra na Ucrânia e o COVID-19 na China, as previsões para a economia no mundo foram rebaixadas e a inflação pode ficar acima do esperado. Entretanto, o maior impacto negativo será na Europa, dada a dependência relativamente grande das importações de energia russas.

 



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