União entre China e Rússia pode não envolver ajuda militar
Analistas americanos afirmam que a pressão internacional pode ser a razão pela qual a China e a Rússia estão se unindo. No entanto, isso não parece ser o suficiente para que ambos os países se ajudem militarmente.
Na quarta-feira, o presidente da China Xi Jinping e o presidente da Rússia Vladimir Putin realizaram uma videochamada pela segunda vez este ano. Esse encontro ocorreu após os EUA e sete outras grandes economias criticarem a forma violenta e a invasão militar que a Rússia estava preparando para a Ucrânia.
Especialistas acreditam que a Rússia e a China se uniram para fins de interesses em comum, mesmo não tendo a mesma opinião em alguns tópicos.
Em um e-mail, Thomas disse que a Rússia e a China dividiriam a concentração política de Washington entre hotspots estratégicos no Indo-Pacífico e na Europa.
Ainda não está claro qual o pensamento da China sobre a Ucrânia. Além disso, assim como a Rússia, a China está sendo investigada devido a questões envolvendo os direitos humanos e reivindicações territoriais que envolvem a ilha de Taiwan.
Como os dois lados estão se preparando
A Rússia mobilizou tropas na fronteira com a Ucrânia, enquanto a China expandiu as atividades militares perto de Taiwan neste ano. Recentemente, Joe Biden, presidente dos EUA, revelou mensagens não tão claras sobre se o país irá ou não proteger Taiwan.
Angela Stent, professora emérita e diretora do Centro de Estudos Euro Asiáticos, Russos e do Leste Europeu da Universidade de Georgetown, disse que a China quer garantir que, caso faça um movimento militar contra Taiwan, a Rússia não interferirá em sua decisão.
Stent acredita que ambos os lados reconhecem que se Putin invadir a Ucrânia a China não enviará ajuda militar. Em vez disso, eles permanecerão totalmente neutros. Isso permite que os países façam o que acharem necessário sobre os territórios que acreditam controlar.
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