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Uber segue se recuperado da pandemia 

 

Na quarta-feira, a Uber registrou receita crescente no primeiro trimestre do ano. Ainda assim, a gigante de caronas informou que está se recuperando das baixas do Covid-19, mas não precisará fazer investimentos significativos para manter os motoristas na plataforma.

Entretanto, a empresa registrou uma perda de US$ 5,9 bilhões durante o primeiro trimestre, o que foi amplamente atribuído à reavaliação de investimentos em ações.

Assim, para o segundo trimestre do ano, a Uber prevê reservas brutas entre US$ 28,5 bilhões e US$ 29,5 bilhões. Bem como, espera um EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado entre US$ 240 milhões e US$ 270 milhões.

Além disso, a gigante de caronas informou que espera gerar fluxos de caixa positivos e significativos para todo o ano de 2022. Vale ressaltar que o CEO da empresa, Dara Khosrowshahi, comunicou que as reservas brutas de mobilidade de abril superaram os níveis de 2019 em todas as regiões e casos de uso. 

Uber e suas negociações 

O prejuízo líquido no primeiro trimestre ocorreu devido a seus investimentos de capital na empresa de mobilidade e entrega do Sudeste Asiático, a Grab.

Além disso, a Uber também investiu em uma empresa de veículos autônomos chamada Aurora e na gigante chinesa Didi. O CFO da Uber, Nelson Chai, informou que a empresa tem liquidez para manter suas posições e esperar um momento melhor para vender.

O EBITDA ajustado da Uber foi de US$ 168 milhões e a sua receita saltou 136% ano, para US$ 6,9 bilhões. 

Vale notar que a empresa dependia de seu negócio de entregas, que inclui o Uber Eats, durante a pandemia de Covid-19, no entanto, as receitas de mobilidade já ultrapassaram as receitas de entrega. O segmento de mobilidade registrou receita de US$ 2,52 bilhões, em comparação com US$ 2,51 bilhões de entrega. 

Durante o primeiro trimestre do ano,  a Uber registrou 1,71 bilhão de viagens. Para mais, os consumidores mensais ativos da plataforma atingiram US$ 115 milhões, um aumento de 17% no ano. Além disso, os motoristas e mensageiros ganharam um total de US$ 9 bilhões no primeiro trimestre.





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