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A sustentabilidade econômica da Ásia está sob ameaça

Numa revelação gritante, o Banco Mundial pintou uma perspectiva econômica sombria para a Ásia, questionando a sustentabilidade da região. Vale notar que o alerta também é para o fato da Ásia estar à beira de sofrer uma das piores crises econômicas em meio século. 

O banco identificou os principais culpados por trás desta crise iminente: o protecionismo dos EUA e os crescentes níveis de dívida. Segundo o relatório, estes fatores estão a exercer coletivamente um travão ao crescimento das economias em desenvolvimento na Ásia Oriental.

A recessão da China 

O Banco Mundial reduziu as previsões para o crescimento da China no próximo ano. Naturalmente, isto sublinhou ainda mais as preocupações sobre a economia do país e seus efeitos de repercussão em toda a Ásia. 

Com esse cenário, a China, a segunda maior economia do mundo, estabeleceu uma das suas metas de crescimento mais baixas em décadas para o ano de 2023. Dessa maneira, visando uma escassa taxa de crescimento de 5%.

Projeções de crescimento reduzidas 

O Banco Mundial revisou suas previsões de crescimento para 2024 para o país. Agora, antecipa uma escassa expansão de 4,4%, uma queda significativa em relação aos 4,8% previstos no início de Abril. 

Além disso, as projeções de crescimento para as economias em desenvolvimento na Ásia Oriental e no Pacífico, que inclui a China, foram reduzidas para 4,5%. Vale observar que isto também reflete o ritmo de crescimento mais lento da região desde o final da década de 1960. No entanto, mesmo se excluirmos acontecimentos extraordinários como a pandemia do coronavírus e crises econômicas anteriores, os relatórios são preocupantes.

Desafios e o apelo às reformas

Os economistas sublinham a necessidade de reformas mais profundas no setor dos serviços para combater o persistente crescimento mais lento. Alertam também que, para muitas economias asiáticas em desenvolvimento, a transição do crescimento liderado pela propriedade e pelo investimento para as reformas do setor dos serviços provou ser um desafio formidável. De todo modo, alcançar a sustentabilidade econômica no meio destes desafios exige mudanças políticas estratégicas.

Políticas dos EUA e seu impacto na Ásia

A recentemente implementada Lei de Redução da Inflação (IRA, sigla em Inglês) e a Lei de Chips e Ciência nos Estados Unidos iniciaram uma mudança dramática. Durante anos, as tensões comerciais entre os EUA e a China favoreceram os países do Sudeste Asiático, desviando a procura comercial da China. No entanto, as novas políticas causaram um declínio nas exportações de produtos afetados dos países do Sudeste Asiático para os EUA.

Esforços para garantir o crescimento

Com estas mudanças, vários países do Sudeste Asiático estão respondendo com urgência. A Indonésia é rica em minerais essenciais como o níquel, fundamental para baterias de veículos elétricos. Agora, defende um tratamento justo nos subsídios dos EUA à tecnologia verde. 

O Vietnã também está apelando à extensão dos benefícios do crédito fiscal para veículos elétricos. Dessa maneira, se esforçando por revigorar a sua relação comercial com os EUA.

Em conclusão, estas previsões alarmantes realçam a necessidade premente de as economias asiáticas adotarem rapidamente reformas estratégicas e encontrarem rotas alternativas para o crescimento em meio desta crise econômica iminente. 

De todo modo, o tempo é essencial para que os países da região protejam os seus interesses econômicos. Assim como, criem caminhos resilientes rumo à sustentabilidade econômica para minimizar as perdas causadas por este cenário desafiador.



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