O rublo fortalecido para uma alta de cinco semanas
O rublo se fortaleceu para uma alta de cinco semanas perto de 60 em relação ao dólar. Isso ocorreu devido aos preços do petróleo que subiram de uma baixa de duas semanas e à moeda americana que caiu devido à desaceleração dos dados de inflação nos EUA.
Dessa maneira, um dos principais produtos de exportação da Rússia, o petróleo, subiu acentuadamente na esperança de aliviar as restrições do COVID na China. O Brent foi negociado em alta de 2,4713%, para US$ 95,982 por barril, às 07:30 GMT.
Além disso, a moeda russa se beneficiará de um novo período fiscal a partir da próxima semana, quando os exportadores converterão parte de seus ganhos em rublos.
Vale notar que a última negociação da moeda russa foi de 60,18 por dólar, alta de 0,59%, sendo que o rublo estava sendo negociado estável em relação ao euro em 61,35. De acordo com o analista do Promsvyazbank, Egor Zhilnikov, o rublo pode ultrapassar a marca de 60 em relação ao dólar, e nenhum fator visível o impede.
Enquanto isso, as ações russas subiram, com o índice RTS denominado em dólar (.IRTS) subindo 1,14%, para 1.163,54. Já o índice russo MOEX dos rublos (.IMOEX) subiu 0,59%, para 2.223,05.
Os rendimentos dos títulos da zona do euro subiram ligeiramente na sexta-feira, após cair um dia antes. Além disso, os dados de inflação dos EUA mostraram sinais de desânimo, apoiando as opiniões de que o Federal Reserve diminuirá seu ritmo de aperto em dezembro.
Ao mesmo tempo, o rendimento de 10 anos da Alemanha subiu 4,5 pontos base, para 2,051%, após cair 17,5 pontos base na quinta-feira. Já o rendimento de 2 anos aumentou 6,5 pontos base para 2,038% na sexta-feira, depois de cair 14,5 pontos base na quinta-feira.
Além de tudo, o formulador de políticas do Banco Central Europeu (BCE), Joachim Nagel, informou aos bancos que comecem a encolher seus balanços, aumentando as taxas de juros para conter a inflação na zona do euro.
Por fim, a perspectiva para os títulos italianos era menos favorável. Isso porque o BCE deveria formalizar os planos de vender uma parte de suas participações em títulos no próximo ano, um processo conhecido como aperto quantitativo.
