Queda dos índices de Wall Street
As principais notícias do mercado de ações hoje são sobre os índices de Wall Street em declínio devido à especulação de que o Federal Reserve dos EUA aumentaria as taxas de juros.
Entretanto, de acordo com um estudo do Departamento do Trabalho, o Índice de Preços ao Consumidor (CPI), que analisa quanto dinheiro os consumidores urbanos gastam em uma variedade de itens, aumentou em junho 1,3% mensalmente e 9,1% anualmente.
Já os números de inflação acima do esperado ofuscaram os preços em alta. Assim, economistas insinuaram que o CPI anual aumentaria 8,8%, bem como, assumiram que o CPI mensal aumentaria 1,1%. No geral, o CPI central, que não inclui os custos voláteis de alimentos e energia, aumentou no ano em 5,9% acima do esperado.
Além disso, à medida que o PIB dos EUA se expande, o valor do mercado de ações aumenta. Assim, o mercado de ações deve atingir novas máximas à medida que a economia cresce, mais empregos significam mais aumento de ganhos ao longo do tempo.
Em ciclos, a economia também opera e por alguns anos, novas empresas vão abrir e os empregadores vão contratar novos trabalhadores. Logo, devido ao aumento de emprego, mais pessoas gastam dinheiro e como resultado, as empresas podem contratar funcionários adicionais e melhorar os ganhos.
No entanto, nos últimos anos, as ações caíram aproximadamente a cada sete a oito anos. Assim, os principais mercados em baixa ocorreram em 1973, 1980, 1987, 2000 e 2007. Logo, em breve teremos um mercado em baixa se a tendência se mantiver. Isso indica que estamos alcançando novas máximas enquanto o mercado altista está chegando ao fim.
Dessa forma, examinar a relação do S&P 500 é uma das melhores maneiras de determinar se o mercado está superfaturado, pois dividem o preço da ação por seus ganhos. Assim, a média ao longo do tempo é de aproximadamente 15, mas neste momento chegamos acima de 25. Apesar de estarmos em recordes, essa avaliação indica que definitivamente não deveríamos estar nesses níveis.
Além disso, o argumento para um aumento de 75 pontos base nas taxas de juros no final deste mês foi fortalecido pela alta taxa de inflação de 40 anos. Os investidores agora antecipam que a taxa terminal chegará a 3,60%, acima dos 3,41% anteriores aos dados.
Enquanto isso, os temores de uma recessão econômica aumentaram à medida que os Bancos Centrais se preparam para aumentar agressivamente os preços dos empréstimos para conter a inflação descontrolada.
