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Qual o motivo do declínio das ações europeias?

 

Os mercados europeus caíram na quinta-feira após uma pesquisa revelar que a atividade das empresas da zona do euro desacelerou acentuadamente no mês de junho. Dessa forma, aumentando as preocupações de uma desaceleração econômica repentina. Além disso, a queda dos preços do metal e do petróleo também prejudicaram as empresas ligadas a commodities.

Com isso, o índice STOXX 600 para todo o continente caiu 1% e as mineradoras perderam 2,6%, assim estabelecendo uma baixa de quase seis meses para o cobre. 

Ao mesmo tempo, outras commodities continuaram as quedas recentes devido a crescentes preocupações recessivas. Bancos e montadoras, duas indústrias economicamente sensíveis, tiveram um declínio de quase 2%, enquanto as ações de petróleo e gás sofreram um declínio de 1,0%.

Imensa desaceleração econômica da zona do euro

De acordo com uma pesquisa da S&P Global (NYSE: SPGI), o crescimento das empresas da zona do euro desacelerou substancialmente mais do que o previsto neste mês. Isso ocorreu porque os consumidores optaram por ficar em casa e adiar as compras para economizar dinheiro devido ao aumento das despesas.

Logo, conforme os especialistas da BCA Research, os ativos europeus continuarão sob pressão até que a inflação diminua e o ímpeto de crescimento global reacelere.

Entretanto, este será um vento contrário para uma economia já frágil, mesmo que o Banco Central Europeu (BCE) tenha aumentado sua linguagem hawkish e faça tudo o que for preciso para conter as pressões inflacionárias.

Assim, a maioria dos economistas ​​prevê que o Banco Central Europeu aumentará sua taxa de depósito acima de zero em setembro pela primeira vez em dez anos.

Jerome Powell, presidente do Federal Reserve, informou na quarta-feira que o Banco Central dos EUA está completamente comprometido em manter os preços sob controle. Ao mesmo tempo, aumentou o tom pessimista, pois isso será seguido mesmo que haja o risco de uma queda econômica.

Enquanto isso, o Banco Central da Noruega aumentou a sua taxa básica de juros em 50 pontos base na quinta-feira, o maior aumento único desde 2002.

Por fim, com as perdas da sessão, o benchmark STOXX 600 está prestes a confirmar um mercado em baixa, ou uma queda de 20% em relação a um topo recente, depois de perder cerca de 19% desde que estabeleceu um recorde  em 5 de janeiro. Já o DAX na Alemanha, o CAC 40 na França e o FTSE MIB na Itália estão todos em mercados em baixa.




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