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Redução de gás russo afeta a economia alemã

 

Enquanto se preparam para a possibilidade de ficar sem gás russo, as empresas alemãs que abastecem a Europa estão considerando severas reduções de produção. Com isso, estão se voltando para fontes de energia poluentes que antes eram inconcebíveis.

Logo, empresas estão trabalhando mais do que nunca para encontrar alternativas e manter as instalações abertas. Além disso, estão tentando manter os custos tão baixos quanto possível devido aos suprimentos russos.

A empresa Lanxess pode adiar o fechamento de certas usinas a carvão enquanto a gigante química BASF determina quais unidades podem reduzir a produção primeiro.

Já o fornecedor da Proctor & Gamble Kelheim Fiber considerou gastar milhões para converter sua usina a gás para funcionar com petróleo. Isso aconteceu enquanto a Gazprom (MCX: GAZP) reduziu os fluxos através do oleoduto Nord Stream 1 da Rússia para a Alemanha em 60% na semana passada.

O que esperar?

“A situação econômica continuou a piorar e nossas reservas disponíveis estão se esgotando rapidamente”, informou o executivo Wolfgang Ott. “O petróleo tem apenas uma vantagem: o fornecimento é seguro”, acrescentou, falando que uma modernização da usina levaria de 6 a 8 meses.

Ott ainda adicionou que a organização estava em discussões sobre linhas de empréstimo do KfW estatal (KFW.UL), que desenvolveu um programa de apoio às empresas afetadas pelo aumento dos custos do gás. 

Ao mesmo tempo, a empresa Aurubis anunciou que também está buscando alternativas, no entanto, a modernização de usinas de energia é cara e demorada.

As empresas estão entre as que consomem muita energia no país e gastam 17 bilhões de euros em energia anualmente. Além disso, estavam se concentrando em reduzir as emissões de carbono pelas tentativas da Alemanha de atingir as metas climáticas da UE, até iniciar a invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro e mudar o cenário internacional.




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