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Qual a conexão entre bancos e ações russas

 

A decisão da FTSE Russell e da MSCI de remover as ações russas de seus índices criou uma situação interessante. 

Como resultado, Goldman Sachs, JPMorgan Chase, HSBC, BNP Paribas e outros bancos mundialmente famosos tiveram que transferir ações russas e posições de derivativos relacionados.

Eles passaram a apoiar apostas de clientes institucionais em seus próprios livros como resultado. Quando as condições permitem, eles podem sacar essas posições, o que pode resultar em lucros consideráveis. No total, bilhões de dólares acompanharam os índices MSCI e FTSE Russell, que incluíam ações russas antes da guerra na Ucrânia.

Logo, o destino desses ativos mostra como as sanções tiveram impactos de longo alcance e não intencionais no sistema financeiro global.

Ações e investidores russos 

No epicentro da situação inusitada em que os bancos e seus investidores se encontram estão as posições assumidas pela negociação de ações da Delta One. 

As ações russas, bem como os derivativos, residem em livros de negociação separados. Assim, cabe agora a cada banco em causa decidir o que fazer com eles. 

Logo, vários investidores querem reivindicar lucros, e alguns estão insatisfeitos por poderem acabar perdendo retornos potencialmente lucrativos. 

Entretanto, com base nas informações fornecidas por várias fontes, qualquer lucro deve ser repassado ao banco, uma vez que seus clientes compraram exposição ao índice por meio de swaps em vez dos constituintes individuais. 

No entanto, não há garantia de que os bancos serão capazes de obter lucros com as ações. Além disso, eles precisariam ter acesso às ações ordinárias das empresas sancionadas para realizar quaisquer ganhos potenciais.

Assim, ninguém sabe ao certo quando isso pode acontecer. A Bolsa de Moscou reabriu parcialmente reabriu no mês passado, mas apenas para investidores locais. 

 



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