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Preços do petróleo sobem na espera de novas sanções 

 

Os preços do petróleo subiram na terça-feira enquanto os EUA e a Europa preparam novas sanções para punir a Rússia por supostos crimes de guerra na Ucrânia. De acordo com o conselheiro de segurança nacional do presidente dos EUA, Joe Biden, novas penalidades serão reveladas nesta semana. Dessa forma, aumentam os temores de uma escassez de oferta mundial. Outro fator a ser considerado, é a interrupção das negociações nucleares do Irã com potências mundiais.

Sendo assim, o petróleo Brent subiu 90 centavos, ou 0,8%, para US$ 108,43 o barril às 08:01 GMT, enquanto o US West Texas Intermediate subiu 78 centavos, ou 0,8%, a US$ 104,06 o barril. 

De acordo com o analista sênior da OANDA, Jeffrey Halley, havia previsões crescentes de que a Europa tomaria medidas para reduzir as transações com o setor de energia da Rússia, diminuindo ainda mais a oferta.

Com esse cenário, durante a semana passada, os países aliados dos EUA concordaram com sua segunda liberação coordenada de petróleo de reservas estratégicas para reduzir os preços em um mês. No entanto, Koichi Hagiuda, ministro da Indústria do Japão, informou na terça-feira que a Agência Internacional de Energia (IEA, sigla em inglês) ainda estava investigando os fatos do lançamento. Vale salientar que após suas observações, os preços do petróleo aumentaram mais de US$ 2.

Apesar de várias preocupações do mercado, Ole Hansen, chefe da estratégia de commodities do Saxo Bank, prevê que os preços do petróleo sejam negociados entre US$ 90 e US$ 120 por barril no segundo trimestre deste ano.

Contudo, o potencial de um acordo nuclear com o Irã, o aumento da produção venezuelana e, não menos importante, um aumento na produção de óleo de xisto dos EUA são todos desenvolvimentos que podem contribuir para a incerteza.

Assim, de acordo com o porta-voz do Departamento de Estado, Ned Price, os EUA ainda acredita que há uma chance de resolver questões remanescentes com o Irã nas negociações sobre seu programa nuclear.

Ouro cai com rendimentos mais altos nos EUA

O apelo do ouro sem rendimento foi reduzido na terça-feira pelo aumento dos rendimentos do Tesouro dos EUA e pelas previsões de aumentos agressivos das taxas de juros pelo Federal Reserve (Fed).

A partir de 09:33 GMT, o ouro spot XAU caiu 0,2%, a US$ 1.929,43 por onça, sendo negociado em um intervalo próximo. Os futuros do ouro nos Estados Unidos GCv1 caíram 0,1%, para US$ 1.932. Na terça-feira, os rendimentos dos Títulos Protegidos pela Inflação do Tesouro (TIPS) de 10 anos, ou rendimentos reais, atingiram uma alta de quase dois anos.

Dessa forma, os rendimentos do Tesouro de dois anos nos Estados Unidos estavam próximos da maior alta desde o início de 2019, enquanto os rendimentos de 10 anos também aumentaram. Contudo, após três dias seguidos de ganhos, o índice do dólar = USD nivelou para baixo, auxiliado por fluxos de refúgio alimentados pela probabilidade de penalidades adicionais contra a Rússia.

Logo, à medida que as taxas de juros nos Estados Unidos aumentam, o custo de oportunidade de armazenar barras sem rendimentos cresce, enquanto o dólar em que o metal é avaliado aumenta. Com isso, os mercados esperam a divulgação da ata da reunião de política monetária mais recente do Fed na quarta-feira, para obter pistas sobre se o banco central aumentará sua taxa de juros overnight em 50 pontos base no próximo mês para combater a inflação.

Nesse sentido, a prata spot XAG aumentou 0,6% para US$ 24,65 por onça, a platina XPT diminuiu 0,6% para US$ 980,61 e o paládio XPD aumentou 1,1% para US$ 2.298,99 por onça.

 

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