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Possível saída da Rússia do G20 e as consequências 

 

A exclusão da Rússia do G20, o grupo de ministros da economia e presidentes de Bancos Centrais de 19 países e União Europeia, pode estar prestes a acontecer, entretanto está gerando muitas opiniões.

De acordo com Mathias Mogge, diretor do grupo de ajuda alemão Welthungerhilfe (WHH), isso pode dificultar os esforços para enfrentar a deterioração da crise alimentar global causada pelo conflito na Ucrânia. Além disso, Mathias informou que é vital continuar a comunicação com a Rússia mesmo após o conflito, e que são necessárias sanções e outras medidas. No entanto, linhas de contato abertas são essenciais em um cenário humanitário como o que estamos vivendo agora. 

Os comentários de Moggie vieram dias depois que o presidente dos EUA, Joe Biden, afirmou que a Rússia deveria sair do G20, apesar de analistas dizerem que isso é improvável, dada a falta de apoio da Índia, China e outros membros do G20.

De acordo com especialistas da ONU, a invasão na Ucrânia pela Rússia em fevereiro está elevando consideravelmente os preços dos alimentos em todo o mundo. Além disso, está causando escassez de produtos essenciais em regiões da Ásia Central, Oriente Médio e Norte da África.

A batalha, que a Rússia chama de “operação militar especial”, reduziu os embarques dos dois países, que respondem por grandes quantidades de exportações globais de trigo e milho, elevando consideravelmente os preços internacionais.

Queda do petróleo

Os preços do petróleo caíram cerca de um dólar na sexta-feira. Isso ocorreu antes de uma reunião dos países consumidores para discutir uma nova liberação de reservas de petróleo de emergência e a liberação maciça planejada dos EUA.

Às 06:29 GMT, os futuros de petróleo West Texas Intermediate (WTI) dos EUA caíram US$ 1,02 para US$ 99,26 por barril, após negociarem até US$ 101,75. Já na quinta-feira, o contrato perdeu 7% do valor.

Depois de cair 5,6% na quinta-feira, os futuros do petróleo Brent caíram 79 centavos, para US$ 103,92 o barril. Enquanto isso, na quinta-feira, o contrato de maio expirou em US$ 107,91.

As quedas na quinta-feira foram devido à distribuição programada nos Estados Unidos. Assim, na sexta-feira, os dois contratos de referência estavam a caminho da sua perda semanal mais considerável em dois anos, caíram de 13% para 14%. Contudo, às 12:00 GMT de sexta-feira, os membros da Agência Internacional de Energia (IEA, sigla em inglês) se reuniram e discutiram uma segunda liberação de petróleo de emergência, após o acordo de 1º de março para liberar cerca de 60 milhões de barris.

Na quinta-feira, o presidente dos EUA, Joe Biden, anunciou uma liberação de seis meses de um milhão de barris por dia a partir de maio. Logo, essa será a maior liberação já feita da Reserva Estratégica de Petróleo dos Estados Unidos (SPR, sigla em inglês).

Com isso, o objetivo é compensar as interrupções no fornecimento de petróleo da Rússia devido a sanções impostas após a invasão na Ucrânia.

Por um tempo, a liberação projetada será significativa o suficiente para a maioria, se não inteiramente, assim atendendo ao desequilíbrio de oferta do mercado de petróleo bruto.

Além disso, o mercado está contando com a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) para aumentar a produção. Contudo, para esse período, a ação provavelmente limitaria os preços.

No entanto, a OPEP manteve seus planos de adicionar 432.000 barris por dia de oferta em maio, apesar da pressão ocidental sobre a Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos para usar a capacidade ociosa e expandir ainda mais a produção.

 

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