Posição da Microsoft em relação à Rússia
Na semana passada, Brad Smith, presidente da Microsoft, informou que a empresa suspenderá todas as novas vendas de produtos e serviços na Rússia.
Desde que a invasão na Ucrânia começou, muitos políticos pediram proibições para a economia da Rússia e a capacidade de se conectar ao mundo. Além disso, solicitaram sanções aos bancos russos e aos meios de comunicação estatais.
Vale salientar que o anúncio da Microsoft se refere especificamente às novas vendas, sem mencionar os contratos de serviço já existentes. A empresa não divulgou os motivos para a sua decisão. No entanto, o seu recente foco em serviços em nuvem significa que a redução dos contratos já existentes seria para organizações e pessoas que usam produtos da Microsoft 365, Windows Office, Azure e Xbox no país.
Microsoft e Apple
A Microsoft e outras empresas de tecnologia precisam se adaptar à nova realidade. Dessa forma, a Apple também tomou medidas contra a Rússia. A companhia interrompeu as vendas de seus produtos físicos no país, bem como as exportações após a invasão da Ucrânia. No mês passado, Mykhailo Fedorov, vice-primeiro-ministro ucraniano, publicou uma carta aberta à Apple, pedindo que a nação russa não recebesse mais os seus produtos, serviços e App Store.
A Google foi outra empresa que se posicionou ao aplicar restrições. A instituição interrompeu todas as vendas de anúncios no país em resposta à crise ucraniana. A paralisação feita pela Google é semelhante às restrições de anúncios na Rússia decretadas pelo Snapchat e Twitter. Essa medida ocorreu após a Google ter sido criticada pelo Roskomnadzor, órgão regulador das comunicações na russo, por veicular anúncios sobre a guerra na Ucrânia. O órgão está pronto para bloquear qualquer mídia que contradiga a narrativa oficial do estado. O Roskomnadzor recentemente impediu o acesso aos sites da BBC News.
A lista de impedimentos e proibições começou pequena, mas está aos poucos criando um “muro digital” entre a Rússia e o Ocidente.
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