Perspectiva de impostos mais altos assusta Wall Street

O presidente dos EUA, Joe Biden, visa aumentar agressivamente os impostos do país. Por conta disso, Wall Street apresentou quedas ontem à noite. Ainda mais, isso fez com que as ações europeias apontassem para uma abertura mais baixa.

A Bolsa de Nova York teve seu pior dia das últimas cinco semanas ontem. Desse modo, o S&P 500 encerrou a sessão com sua maior queda desde 18 de março. Isso foi depois de se tomar conhecimento das intenções do presidente dos EUA em relação aos impostos.

 

Biden quer cobrar impostos elevados dos ricos

Nos últimos meses, o novo inquilino da Casa Branca anunciou o alto orçamento dos planos de estímulo e infraestrutura. A partir disso, o plano é de financiá-lo com reformas tributárias agressivas. Que poderiam dobrar a pressão sobre quem tem rendas mais altas.

Como divulgado ontem à tarde, Biden pretende que os impostos sobre os ganhos de capital dobrem de 20% para 39,6%. Mas isso será apenas para os cidadãos que ganham mais de um milhão de dólares por ano. Na prática, isso significaria que as taxas chegariam a 52,22% para os cidadãos de Nova York e até 56,7% para os residentes da Califórnia.

Como esperado, a notícia sufocou investidores e causou a correção vista ontem à noite em Wall Street. Igualmente, essa correção foi replicada na Bolsa de Valores do Japão. O resto das bolsas da Ásia conseguiram permanecer alheias a este movimento corretivo nos EUA. Porém, os mercados europeus  não estão tendo tanta sorte. Desse modo, as principais referências do Velho Continente estão negociando com quedas de menos de um quarto de ponto.

Ao mesmo tempo, a programação para o dia inclui uma série de referências locais relevantes. Como uma nova onda de resultados de negócios e os dados do PMI composto para a zona do euro. Analistas esperam que o indicador de abril fique em 52,8 pontos.