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Ouro e Prata: tendência de alta

 

  • No início da manhã, o preço do ouro interrompeu sua queda de dois dias de US$ 1.875 para US$ 1.835.
  • O preço da prata desta manhã encontrou suporte em US$ 21,87 após a queda de ontem de US$ 22,57.
  • O sentimento do mercado permanece fraco em meio a preocupações de que um movimento mais agressivo dos principais bancos centrais para conter a inflação possa representar desafios ao crescimento econômico global.

 

Análise do gráfico para ouro

No início da manhã, o preço do ouro interrompeu sua queda de dois dias de US$ 1.875 para US$ 1.835. Entretanto, voltou rapidamente acima de US$ 1.840 e com o novo impulso altista, agora estamos testando US$ 1.850. Dessa forma, uma resistência adicional nesse nível é a média móvel MA200, sendo que a quebra de preço acima abre espaço para US$ 1.860, depois disso US$ 1.870 para a zona de resistência anterior. Contudo, se não observarmos a formação de uma nova mínima mais alta, podemos esperar uma nova queda no preço do ouro. Visto que o suporte adicional em US$ 1.840 é nossa linha de tendência inferior e uma quebra abaixo dessa linha aumentaria a pressão de baixa, logo, nossas metas potenciais são US$ 1.830, US$ 1.820 e US$ 1.810.

Análise do gráfico para prata

O preço da prata desta manhã encontrou suporte em US$ 21,87 após a queda de ontem de US$ 22,57. Desde então, o preço da prata está em tendência de alta. Agora estamos consolidando em torno de US$ 22,00 e olhando para as médias móveis que estão neutras com uma leve pressão de baixa. Com base nisso, o preço pode continuar a se mover lateralmente ou fazer um recuo menor para a linha de tendência mais baixa no preço de US$ 21,50. Entretanto, para a opção de alta, precisamos da continuação da atual consolidação positiva, sendo que nosso próximo alvo potencial é US$ 22,25, depois US$ 22,50.

Visão geral do mercado

O ouro continua sob pressão, visto que um forte relatório da folha de pagamento para o Pagamento Não-Agrícola (NFP, sigla em inglês) divulgado na sexta-feira agravou o potencial de queda do ouro, conforme um estrategista do Commerzbank. 

Assim, o metal está sendo controlado por um dólar americano forte e rendimentos crescentes dos títulos. Vale notar que os rendimentos dos cofres de dez anos dos EUA estão novamente acima da marca de 3%. Logo, isso levou a um ressurgimento das taxas de juros reais, tornando o ouro pouco atraente para os investidores. 

Entretanto, o ouro está sob pressão desde sexta-feira passada, provavelmente graças ao forte mercado de trabalho dos EUA. O qual criou 390 mil novos empregos em maio, mais do que o esperado.

Enquanto isso, o sentimento do mercado permanece fraco em meio a preocupações de que um movimento mais agressivo dos principais Bancos Centrais para conter a inflação possa representar desafios ao crescimento econômico global.

Assim, os investidores parecem nervosos porque a interrupção da cadeia de suprimentos global causada pela guerra entre a Rússia e a Ucrânia continuará aumentando os preços ao consumidor. Bem como, forçando o Federal Reserve a apertar sua política monetária mais rapidamente.

Logo, espera-se que o Banco Central Europeu se junte aos seus homólogos globais e aumente as taxas de juros para reduzir a inflação. Isso, juntamente com a força modesta do dólar americano, poderá contribuir ainda mais para conter qualquer aumento significativo no ouro.




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