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Ocidente planeja mais sanções contra a Rússia 

 

Na segunda-feira, os mercados de ações globais voltaram a falar sobre as possíveis novas sanções contra a Rússia. Além disso, outra preocupação se deu em razão do aumento da curva de juros dos EUA, que aumentou as preocupações com a recessão. 

A Alemanha acredita que o Ocidente vai impor mais sanções à Rússia nos próximos dias, após a Ucrânia expor as forças russas a crimes de guerra devido à morte de civis perto de Kiev.

De acordo com o diretor de investimentos do UBS Global Wealth Management, Mark Haefele, mais sanções intensificarão a já tremenda pressão econômica da Rússia e este é o principal impulsionador do futuro próximo. 

Assim, o STOXX 600 foi aberto uma hora e meia atrasado. As ações do S&P 500 e Nasdaq caíram cerca de 0,1%. Já o índice de ações da Ásia-Pacífico mais amplo da MSCI fora do Japão subiu 1% e os mercados chineses no continente foram fechados.

Na semana passada, os mercados de ações sofreram um aumento após investidores terem poucas alternativas para comprar ações. Segundo a Ministra da Defesa da Alemanha, Christine Lambrecht, a União Européia deveria considerar a proibição da importação de gás russo. Contudo, esse movimento provavelmente aumentará ainda mais os preços.

Já o petróleo foi negociado acima de US$ 105 o barril na segunda-feira. Logo, as preocupações com a guerra na Ucrânia foram por restrições de oferta e a falta de um acordo nuclear iraniano, enquanto os países estão liberando petróleo de reservas estratégicas.

Ações e sanções contra a Rússia

Os preços do petróleo caíram 13% na semana passada, sendo esta a queda semanal mais significativa nos dois anos anteriores. 

Enquanto isso, nos mercados de renda fixa, a curva de juros entre as denominações americanas de dois e dez anos, amplamente vista como um sinal de contração econômica iminente, inverteu-se.

Em março passado, um forte relatório de desempenho apoiou a visão de que o Federal Reserve (Fed) se comportaria de forma agressiva. Assim, vários funcionários do Fed devem aparecer em eventos públicos esta semana para enviar mais sinais. Além disso, as atas da última reunião de política são esperadas para quarta-feira. A receita em dois anos foi de 2,44%, e isso está próximo da máxima desde março de 2019. Para mais, a receita de referência em 10 anos foi de 2,38%.

O índice do dólar permaneceu inalterado em 98,59, sendo que recentemente, explodiu de 97.681 para 99.377. O recente salto nos rendimentos dos títulos dos EUA apoiou o dólar americano, especialmente em relação ao iene. Já o Banco do Japão, agiu repetidamente na semana passada para manter os rendimentos de seus títulos próximos de zero. Assim, o dólar foi negociado a 122,60 ienes, não muito longe de seu último pico de sete anos de 125,10. Logo, o euro foi negociado a US$ 1,1037, queda geral de 0,1% e analistas temem que a moeda caia ainda mais se a UE endurecer as sanções às importações de energia da Rússia.

 

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