O que você precisa saber sobre a União Europeia

A União Europeia é um grupo político e econômico composto por 27 países europeus. Além disso, é um dos blocos comerciais mais poderosos do mundo e defende os valores democráticos.

Vale salientar que o grupo foi criado para fortalecer a cooperação econômica e política internacional no continente europeu após a Segunda Guerra Mundial. A Comunidade Econômica Européia foi estabelecida em 1957. Em seguida, tornou-se a União Europeia em 1993. A adoção de um acordo aprofundou a integração das políticas externas, de segurança e domésticas dos países membros. Assim, estabelecendo um mercado comum no mesmo ano, com o objetivo de facilitar a livre circulação de bens, serviços, pessoas e capitais através das fronteiras internas. 

As eleições diretas para o Parlamento Europeu começaram em 1979. E em 1986, o Ato Único Europeu lançou um plano de seis anos para criar um mercado europeu comum, harmonizando as regulamentações nacionais. Assim, o euro estreou como moeda única para os estados membros da UE em 1 de janeiro de 1999. Nesse momento, dezenove países do grupo compartilham o euro como sua moeda oficial.

Crise na Europa

Durante a crise financeira global de 2007-2008, a UE e o Banco Central Europeu lutaram para lidar com a alta dívida soberana. E também com crescimento lento na Espanha, Itália, Portugal, Grécia e Irlanda. Esse cenário melhorou depois da formação da União Europeia. Assim, o Banco Central Europeu tomou uma série de medidas para apoiar as dívidas soberanas e do setor bancário dos países afetados. Isso incluiu o estabelecimento do Mecanismo Europeu de Estabilidade em outubro de 2012, criado para ajudar os membros da UE. Ou seja, aqueles que têm problemas financeiros graves, incluindo a incapacidade de acessar os mercados de títulos. 

O Banco Central Europeu também realizou uma série de operações de refinanciamento de longo prazo direcionadas em 2014, 2016 e 2019 para fornecer condições favoráveis ​​de financiamento às instituições financeiras da UE.

Em 2015, a UE suavizou as disposições da Lei de Estabilidade e Crescimento de 2011, obrigando os estados membros a reduzir a dívida pública abaixo de 60% do PIB. O défice anual do orçamento do Estado é inferior a 3% do PIB a médio prazo. Nesse mesmo ano, uma nova agência da UE, o Conselho Único de Resolução, assumiu a responsabilidade pela resolução de falências bancárias na zona euro.

Ajuda da União Europeia

Embora as medidas de ajuda estivessem relacionadas à crise, elas não abordaram uma das principais razões: existe uma grande lacuna entre riqueza e crescimento econômico, entre o norte fortemente industrializado da UE e a periferia sul, pobre, menos urbanizada e mais dependente da agricultura.

Como o Norte industrializado e o Sul mais rural compartilham uma moeda comum, os países problemáticos da economia do Sul não podem aproveitar a desvalorização da moeda para melhorar sua competitividade internacional. Assim, os exportadores do sul acabaram encontrando dificuldades para competir com os concorrentes do norte que desfrutam de um crescimento de produtividade mais rápido sem desvalorização da moeda.

Por exemplo, os pagamentos de transferências federais ajudam a eliminar desigualdades econômicas semelhantes entre regiões e estados nos EUA. Na verdade, os estados de renda média alta normalmente recebem uma parcela desproporcionalmente grande da renda nacional. Enquanto os estados de baixa renda geralmente recebem uma porcentagem maior dos gastos federais.