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O iene atingiu uma baixa de 24 anos

O dólar subiu amplamente na quinta-feira, especialmente em relação ao iene. Enquanto isso, os investidores se preparam para taxas de juros mais altas nos EUA. Além disso, anteciparam que as taxas de ancoragem japonesas permanecerão inalteradas no futuro próximo.

Vale observar que no início do comércio da Ásia, o dólar atingiu uma alta de 24 anos de 129,58 em relação ao iene, alta de quase 0,4% em relação ao fechamento do dia anterior.

Dessa forma, com base em estatísticas econômicas robustas, as expectativas de uma alta de 75 pontos-base nos Estados Unidos na reunião do Federal Reserve (Fed) do próximo mês estão aumentando, com os futuros de fundos do Fed indicando por último uma possibilidade de 72% de tal aumento. 

Já o SPDR Gold Trust, o maior fundo negociado em bolsa lastreado em ouro do mundo, relatou uma queda de 0,3% nas participações para 972,37 toneladas na quarta-feira.

Ao mesmo tempo, a prata spot depois de cair para uma baixa de dois anos, caiu 0,8%, para US$ 17,73 por onça. Assim como, a platina caiu 0,9%, para US$ 828,24, enquanto o paládio caiu 0,6%, para US$ 2.112,09.

Moedas

O dólar contra o iene deve estourar em 140 antes de setembro. Já a libra esterlina caiu 0,4% para uma nova baixa de 2 anos e meio em US$ 1,1576. 

Enquanto isso, o euro caiu 0,3%, mas permaneceu acima da paridade em US$ 1,1122, já que a alta inflação alimenta as apostas na Europa.

De acordo com os números divulgados na quarta-feira, a inflação da zona do euro atingiu uma nova alta de 9,11% em agosto. Assim, reforçando o argumento para mais aumentos nas taxas do Banco Central Europeu (BCE) para conter a inflação.

Dessa forma, os mercados colocaram uma possibilidade de aproximadamente 41% de que o BCE aumente as taxas em 75 pontos base na próxima semana, apesar das chances de uma forte recessão aumentar junto com os preços do petróleo. 

Além disso, no início das negociações na Ásia, o índice do dólar americano, que mede o dólar americano em relação a uma cesta de moedas, subiu 0,12%, para 108,99, não muito longe de sua alta de duas décadas em 119,48, estabelecida na segunda-feira.

Ao mesmo tempo, os rendimentos do Tesouro nos Estados Unidos aumentaram em sincronia. Assim, o rendimento do Tesouro de dois anos subiu 3,512%, o maior desde o final de 2007. 

Por fim, as moedas arriscadas da Austrália e da Nova Zelândia estavam sob pressão, com o australiano caindo 0,31%, para US$ 0,6721, e o Kiwi, 0,3%, para US$ 0,6111.



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