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O dólar sofreu suas piores perdas em anos

O dólar sofreu suas maiores perdas em anos nesta quarta-feira. Isso ocorreu com uma surpresa dovish do Banco Central na Austrália que deixou os investidores pensando se as taxas de juros globais atingiram seu pico.

Com esse cenário, durante a noite, o dólar americano caiu 1,6% em relação ao euro, testando a paridade em US$ 0,9999 e 1,3% em relação à libra esterlina, atingindo US$ 1,1491. 

Enquanto isso, o índice do dólar dos EUA despencou 1,32%, a maior queda desde o mercado de pandemia selvagem de março de 2020. Além disso, caiu mais de 4% desde que atingiu uma alta de 20 anos na semana passada.

Ao mesmo tempo, as moedas australiana e japonesa ficaram para trás. Assim como, o dólar da Nova Zelândia, pois os mercados temiam que o Banco da Reserva da Nova Zelândia surpreenderia os investidores com uma surpresa dovish no final do dia. Sendo assim, isso manteve os movimentos matinais no mínimo.

Já o Banco da Reserva da Austrália elevou as taxas de juros em apenas 25 pontos base (bps) na terça-feira, apesar de os mercados precificarem uma chance melhor do que a média de 50 bps. Vale notar que isso causou uma alta significativa dos títulos e uma diminuição nas expectativas de pico de taxa de caixa. Assim, na quarta-feira, o dólar australiano subiu modestamente para US$ 0,6522.

O kiwi estava sendo negociado a US$ 0,57326. No entanto, a decisão sobre a taxa de juros da Nova Zelândia está marcada para a 01:00 GMT.

Além disso, a atmosfera melhorou dramaticamente recentemente, pois a Grã-Bretanha demonstrou alguma flexibilidade nos planos de gastos que assustaram os mercados de títulos e moedas.

Dessa maneira, a libra subiu mais de 11% em relação às mínimas da semana passada, o que ajudou o euro. Por outro lado, os analistas estão céticos sobre o quanto mudou nas perspectivas orçamentárias da Grã-Bretanha e quão amplo é o sinal da taxa da Austrália.

Já o presidente do Federal Reserve dos EUA, Philip Jefferson, reafirmou durante a noite que a inflação continua sendo a principal prioridade dos formuladores de políticas e que os esforços para reduzi-la prejudicariam o PIB. 

Por fim, o relatório trabalhista de sexta-feira será o próximo indicador significativo da tendência antecipada das taxas dos EUA.



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