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O dólar estava na ofensiva

O dólar ganhou terreno na quinta-feira, após a ata da reunião do Federal Reserve (Fed) de julho sugerir que as taxas de juros nos Estados Unidos permanecerão mais altas por mais tempo para manter a inflação sob controle.

Enquanto isso, o dólar australiano caiu 1,3%, para uma baixa de uma semana de US$ 0,6822. Já na sessão da Ásia, ficou ligeiramente acima de US$ 0,6922, sem reação aos dados trabalhistas mostrando quedas no emprego e na taxa de desemprego.

Vale observar que o dólar foi o que mais valorizou em relação ao dólar australiano, o qual foi puxado para baixo pelo crescimento salarial mais fraco do que o esperado e que pesou nas perspectivas para as taxas da Austrália.

Já o dólar neozelandês permaneceu nas mínimas de quarta-feira, fechando em queda de 0,2%, a US$ 0,6267.

O dólar está em forte alta e acaba de interromper uma queda de semanas

A moeda americana ganhou 0,5% em relação ao iene durante a noite e foi negociado a 125,06 ienes na quinta-feira. Enquanto isso, o euro ficou em US$ 1,0155, e o índice do dólar ganhou 0,1%, para 106,740.

Além disso, autoridades do Fed viram que as pressões inflacionárias dos EUA estavam recuando no final do mês passado. Assim, as atas indicavam uma desaceleração gradual do ritmo de aumentos, mas não a mudança para cortes em 2023 que os mercados anteriormente precificaram em futuros de taxas de juros.

Já os traders preveem uma chance de 38% de um terceiro aumento consecutivo da taxa do Fed de 75 pontos-base em setembro, com taxas chegando a cerca de 3,8% em março e permanecendo até o final de 2023.

Enquanto isso, as preocupações econômicas atingiram a libra e o yuan chinês.

Devido ao consumo fraco, baixa confiança, crescimento anêmico do crédito, crise imobiliária e regulamentações restritivas do COVID-19, foi lançada uma longa sombra sobre as perspectivas da China. Logo, o yuan caiu 0,2%, para 6,7828 por dólar.

Ao mesmo tempo, a inflação e as taxas de juros no Reino Unido estão subindo rapidamente. Assim, em julho, os preços ao consumidor subiram 10,2% ao ano, o mais rápido desde 1982. Além disso, após um breve aumento, as preocupações com o crescimento derrubaram a libra esterlina, sendo que a última negociação ficou em US$ 1,2340.



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