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Novas regras USB-C da UE para o iPhone

 

Esta semana, legisladores da União Europeia (UE) concordaram com novas medidas para exigir que fabricantes de eletrônicos, incluindo smartphones, fones de ouvido, câmeras digitais e tablets, utilizem a mesma porta de carregamento universal: USB Type-C. 

Os novos padrões devem entrar em vigor no outono de 2024. Dessa forma, os gadgets que carregam usando um cabo com fio terão que carregar através de um conector USB-C embutido.

Esta legislação prevê um impacto muito significativo no iPhone da Apple, já que o restante da indústria de smartphones convergiu cada vez mais no USB-C como uma única porta de carregamento com fio padronizada.

No entanto, a Apple perseverou com o Lightning, o conector proprietário introduzido pela primeira vez com o iPhone 5 em 2012. Por enquanto, as regras da UE são apenas provisórias, visto que precisam da aprovação do Conselho Europeu e do Parlamento Europeu antes de se tornarem oficiais. 

Além disso, os laptops são uma exceção, pois os carregadores USB-C de alta potência exigidos por esses dispositivos são menos dominantes do que os carregadores de telefone. Logo, terão 40 meses para regulamentação, que será no início de 2026.

O fim do cabo Lightning

Se a Apple quiser manter o iPhone com um conector de carregamento físico após o outono de 2024, a UE deseja que o USB-C seja a única escolha. Logo, não poderá mais fornecer apenas um adaptador externo como fazia anteriormente. 

De acordo com os rascunhos públicos mais recentes do regulamento proposto, o conector USB tipo C usado para carregamento deve estar acessível e operável em todos os momentos. 

Vale salientar que o objetivo dessa lei é reduzir o lixo eletrônico, estabelecendo um padrão que permitirá a reutilização de mais carregadores em vez de eles acabarem em aterros sanitários.

Entretanto, a nova legislação ainda está longe de se tornar lei, deve ser finalizada tecnicamente e votada pelo Parlamento Europeu e pelo Conselho Europeu. No entanto, a organização está impondo mudanças significativas à Apple e o Digital Markets Act, que inclui cláusulas exigindo que o iMessage seja compatível com outros serviços de mensagens menores e que a Apple habilite lojas de aplicativos de terceiros no iPhone

Logo, se a Apple quiser continuar lucrando com um de seus mercados mais importantes, não terá escolha a não ser jogar esse jogo.

 



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