Micron obtém licença da Huawei o que implica em renovação para 2020

A Micron Technology Inc afirma que esperava uma recuperação em 2020, isto depois de um “resultado fraco cíclico” no segundo trimestre.

Além disso, recebeu todas as licenças exigidas para fornecer alguns produtos para seu principal cliente, Huawei Technologies Co Ltd.

De acordo com uma reportagem de notícias de tecnologia, as ações da Micron subiram aproximadamente 4% em uma negociação estendida.

O aumento ocorreu quando seus resultados trimestrais superaram as estimativas de Wall Street devido à um aumento na demanda para chips de memórias após um ano moderado.

A Micron encontrou mais ambiguidade quando Washington colocou a Huawi em uma lista de entidades reconhecidas em maio passado.

Além disso, proibiu com sucesso as empresas dos EUA de distribuírem para as empresas da China.

A empresa tem enfrentado dificuldade também para aumentar suas vendas com um mercado de chips de memória desacelerando.

Enquanto isto, o anúncio da última quarta-feira foi em relação às licenças da Huawei que chegaram em meio à uma previsão fraca para o segundo trimestre.

Entretanto, o chefe-executivo, Sanajy Mehrota declarou que ele acreditava que o negócio iria se recuperar no terceiro trimestre do ano fiscal de 2020.

Em uma conferência pós-resultados, Mehrotra disse aos analistas que, “as tendências recentes no nosso negócio geram otimismo de que o segundo trimestre fiscal marcará o ponto mais baixo do nosso desempenho financeiro… com a recuperação contínua no segundo semestre de 2020.”

Em junho, Micron indicou que tinha concluído que alguns dos seus produtos podem ser enviados legalmente para a Huawei, enquanto para outras continua proibido.

A empresa adquire um privilégio

Por outro lado, a empresa não divulgou se tinha obtido a licença quando os administradores dos EUA começaram a garantir em novembro.

O fabricante de chips começou na quarta-feira passada e aceitou todas as licenças solicitadas para algumas atualizações de tecnologia moderna.

Esses são os que facilitam o suporte a produtos específicos.

Além disso, eles restringem novos produtos para as indústrias de móveis e servidores da Huawei.

Em comunicado, a Micron afirmou que as licenças não devem ter um impacto material na receita da empresa nos próximos dois trimestres.

Em entrevista à imprensa, Sumit Sadana, diretor de negócios da Micron, disse que “levaria tempo para a Micron trabalhar com a Huawei para garantir que seus chips operassem nos mais novos telefones da Huawei”.

Ele acrescentou, “Nós acreditamos que conseguiremos voltar a trabalhar com eles e qualificar nossos produtos.”

Por fim, “E assim, em alguns meses, nós deveremos estar em um lugar muito melhor – assumindo, claro, que nenhuma mudança ocorrerá em termos das políticas dos EUA uma vez que isto está relacionado com a Huawei,” Sadana disse.

A empresa com sede em Idaho estimou a receita do segundo trimestre em US$ 4,5 bilhões e US$ 4,8 bilhões.

Por outro lado, os analistas estavam esperando US$ 4,78 bilhões.

Além disso, o fabricante de chips enfrentou 17 meses horríveis, quando os EUA e a China negociavam imposições de tarifas. E ainda, com a diminuição do acesso ao mercado chinês, um dos maiores para as empresas dos EUA.