Inflação Sul coreana sobe com alta dos preços do combustível
Em janeiro, a inflação da Coreia do Sul subiu 3,6% devido ao aumento nos preços dos alimentos e dos combustíveis. Logo, o Banco Central se sente pressionado para realizar o aumento nas taxas de juros.
Segundo dados preliminares do Ministério da Estratégia e Finanças, os preços dos bens adquiridos pelos consumidores cresceram 3,2% (acima do previsto), após ganharem 3% em dezembro. Os dados de janeiro foram muito mais significativos do que as expectativas do mercado que previam um aumento de 2,7%. Esse crescimento fez com que os alimentos ficassem mais caros, principalmente carnes e legumes.
O Banco da Coreia elevou as taxas de juros pelo quarto mês consecutivo em janeiro, com a inflação ao consumidor pairando perto da alta de uma década devido ao aumento dos preços de combustíveis e alimentos, reforçando a possibilidade de novos aumentos das taxas em 2022.
O Banco Central culpou a desaceleração da economia sobre as tensões do comércio externo, em vez dos grandes aumentos das taxas. Os dados mostraram que a economia cresceu em seu ritmo mais lento em mais de dois anos no último trimestre de 2021. Em dezembro, a inflação atingiu sua máxima de uma década, aumentando a pressão sobre o Banco Central para aumentar as taxas de juros.
Inflação nos países vizinhos
Em janeiro, os preços ao consumidor do Japão subiram 3,6% em relação ao ano passado. Dessa forma, superando a previsão de 3,3% e permanecendo acima da meta de 2% do Banco Central pelo 10º mês consecutivo. O resultado mostrou que a economia teve que se esforçar ainda mais para atingir a meta do Banco Central do Japão, o que poderia afetar ainda mais o Índice de ações Nikkei 225. Os preços no varejo subiram mais rápido do que o previsto, enquanto os preços básicos foram mais altos do que o esperado. Ainda assim, o núcleo do Índice pode permanecer abaixo da meta de 2% nos próximos meses.
O núcleo da inflação subiu 2,6% em relação ao ano passado, sendo considerado o ritmo mais significativo desde dezembro de 2015. Isso significa que o aumento dos preços dos combustíveis e de outras matérias-primas afetou outros bens e serviços. Caso o número do núcleo da inflação que está crescendo rapidamente permaneça, o Federal Reserve poderá usar isso ao seu favor, considerando um novo aumento das taxas de juros.
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