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A inflação pode não prejudicar as ações

 

As taxas de inflação ainda estão em máximas de 40 anos e o Federal Reserve está levando a sério o aumento das taxas para combatê-las. 

No entanto, nenhuma dessas situações é particularmente boa para os negócios. Assim, como muitas coisas na vida, o impacto da inflação nos mercados não é tão simples. Já os investidores podem ter uma forte reação de venda toda vez que dados novos e alarmantes são divulgados. Contudo, historicamente, a alta inflação por si só não é diretamente responsável pelas retrações do mercado.

Além disso, a inflação e os mercados dos EUA têm uma relação complicada, pois os investidores odeiam surpresas. Assim, eles podem operar em condições de inflação elevada, no entanto, não gostam de um aumento repentino e acentuado nesses indicadores.

Uma análise recente do desempenho do mercado pelo Leuthold Group descobriu que, quando a inflação está alta, as ações têm um desempenho muito bom após o pico da taxa. Logo, quando a taxa de inflação é de 8% ou superior, a desaceleração da inflação é geralmente acompanhada por um aumento das ações ao longo do ano. Assim como, as ações também podem fornecer uma proteção bastante decente contra a inflação no longo prazo.

Dessa forma, alguns especialistas acreditam que as ações são um dos melhores lugares para se estar em um mundo de inflação crescente. Assim, acreditam que os investidores podem preparar suas carteiras para suportar melhor as taxas mais altas. Então, as ações de valor, com fluxos de caixa mais estáveis, tendem a superar as ações de crescimento em um ambiente de alta. 

Os ganhos de energia no S&P 500 podem subir quase 205% neste trimestre. Por outro lado, alguns veem o S&P 500 caindo 2%, no entanto, a melhor proteção contra o processo é a paciência.

Inflação e situação atual

Os contratos futuros de gasolina nos EUA caíram mais de 11% nesta semana com a queda dos preços do petróleo. Além disso, a queda nos preços reflete as crescentes preocupações sobre uma recessão nos EUA que pode diminuir a demanda por petróleo. 

O valor médio nacional de um galão de gasolina foi de US$ 4,75 na quinta-feira, sendo cerca de 27 centavos abaixo do recorde estabelecido em junho. Vale a pena notar que a gasolina pode chegar a US$ 4 – US$ 4,25 por galão em agosto.

Enquanto isso, os postos de gasolina têm pouco incentivo para baixar os preços. Já a demanda por gás é mantida neste verão. 

Além disso, os preços do petróleo também podem subir com base em novos desenvolvimentos nas exportações russas de petróleo. Isso tem a ver com a guerra na Ucrânia ou com os furacões que atingirão a infraestrutura petrolífera dos EUA ao longo da costa do Golfo.



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