Gigantes da tecnologia podem rever suspensões na Rússia
Muitos países impuseram sanções à Rússia depois que ela invadiu a Ucrânia há várias semanas. Assim, as empresas estão tentando encontrar a melhor solução quando se trata da Rússia e o cenário atual de guerra. Devido às sanções, algumas companhias já deixaram o país ou pelo menos decidiram suspender as operações. Porém, as empresas de tecnologia devem pensar em uma equação mais complexa.
Ao contrário de certas sanções ou fechamentos de negócios com o intuito de prejudicar principalmente o regime russo, limitar o acesso a plataformas de tecnologia pode resultar em efeitos maciços sobre o povo russo e sua capacidade de acessar informações seguras que contradizem a posição do governo.
Gigantes da tecnologia e situação no cenário atual
As empresas de tecnologia que operam na Rússia estão enfrentando uma faca de dois gumes. Twitter, YouTube do Google e outras gigantes não estão a favor do governo russo, e sua ausência na oferta de serviços pode deixar um vácuo de informações.
Vale ressaltar que o ministro da transformação digital da Ucrânia, Mykhailo Fedorov, solicitou às plataformas de tecnologia o encerramento de seus negócios na Rússia. Dessa forma, pediu à Amazon, Google, Microsoft e outros a suspensão de seus serviços no país com a finalidade de isolar a Rússia dos serviços digitais modernos.
Algumas empresas como operadoras de internet dos EUA já interromperam seus serviços no país sancionado. Nesse sentido, Apple e Google, também informaram a suspensão da venda de produtos. Já a Amazon Web Services resolveu restringir novas inscrições russas na plataforma.
No entanto, defensores da liberdade na internet e especialistas no cenário digital da Rússia alertam que algumas paralisações podem ser contraproducentes. Assim, grupos da sociedade civil escreveram uma carta ao presidente americano, Joe Biden. Eles alertaram sobre o corte da Rússia da internet e pediram explicitamente que provedores de software não bloqueiem seus serviços no país.
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