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G7 vai gerar US$ 5 bilhões para combater a pobreza no mundo

 

Segundo autoridades, os líderes do G7 concordaram em considerar a imposição de uma proibição à importação de petróleo russo que foi vendido acima de um determinado preço. Dessa forma, visam limitar a capacidade de Moscou de financiar a invasão na Ucrânia. Além disso, pretendem doar até  US$ 5 bilhões em alimentos para combater a fome global.

O encontro deste ano aconteceu em um castelo nos Alpes da Baviera, na Alemanha, e foi dominado pela crise na Ucrânia e suas graves repercussões econômicas. Particularmente, os preços vertiginosos de alimentos e energia estavam em foco. 

Conforme um trecho do comunicado final do G7, a União Europeia investigaria estratégias para reduzir os custos de energia russos, incluindo a viabilidade de decretar controles temporários de preços de importação, tanto ao gás quanto ao petróleo.

O G7 vem discutindo os limites de preços como um método para impedir Moscou de ganhar dinheiro com a invasão na Ucrânia. Entretanto, isso aumentou drasticamente os custos de energia e mascarou os efeitos dos esforços ocidentais para reduzir as importações de petróleo e gás russos.

Ao mesmo tempo, a Agência Internacional de Energia divulgou seu relatório mensal de junho. Segundo ele, apesar de um declínio nas quantidades de exportação, a receita de exportação de petróleo russo aumentou em maio. Além disso, um alto funcionário do governo dos EUA afirmou na terça-feira que um teto sobre o valor que outras nações pagam à Rússia pelo petróleo reduziria.

Vale lembrar que os países do G7 respondem por cerca de metade da produção econômica global. Logo, querem colocar mais pressão sobre a Rússia, no entanto, o G7 quer evitar alimentar a inflação que já está fora de controle e causar caos nos países pobres. De acordo com António Guterres, chefe das Nações Unidas, há um sério risco de várias crises de fome este ano.

Além disso, conforme uma fonte americana sênior, o G7 prometerá até US$ 5 bilhões  para aumentar a segurança alimentar global, com os Estados Unidos contribuindo com mais da metade desse valor. Vale salientar que este dinheiro apoiará organizações regionais e combate à fome em 47 nações diferentes.





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