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Futuros de ações dos EUA e Europa caíram na sexta-feira

Os futuros de ações dos EUA caíram, junto com as ações da Europa, já que as restrições para combater a escalada de casos de Covid-19 amorteceram parte do otimismo sobre os ganhos e os planos de estímulo fiscal adicional. Por outro lado, a moeda americana se fortaleceu pela primeira vez durante esta semana.

Na sexta-feira, os futuros do Nasdaq 100 e S&P 500 registraram um dia de baixa das ações americanas. Na quinta-feira, os índices subjacentes já bateram recordes graças a alguns ganhos de empresas de tecnologia.

Além disso, o índice europeu Stoxx 600 caiu 1%. Ele se encaminhava para sua segunda queda semanal consecutiva, depois que um indicador da atividade do setor privado na região do euro despencou mais profundamente em território de contração. A Alemanha também cortou sua previsão de crescimento econômico. Como resultado, os rendimentos dos Tesouros diminuíram junto com os bunds alemães, e o petróleo bruto caiu abaixo de US$ 52 por barril.

No geral, os futuros do S&P 500 caíram 0,6% na sexta-feira, enquanto o Índice Stoxx Europe 600 recuou 1%. Ainda mais, o Índice MSCI Asia Pacific caiu 0,7%, e o Índice MSCI de Mercados Emergentes caiu 0,9%.

Na Europa, a libra enfraqueceu depois que o primeiro-ministro, Boris Johnson, anunciou que o terceiro confinamento da Grã-Bretanha poderia durar até o verão. Dados econômicos decepcionantes também se somaram às dúvidas dos investidores. As ações também tiveram um desempenho inferior na Itália, enquanto os rendimentos dos títulos aumentaram após relatórios afirmando que o primeiro-ministro, Giuseppe Conte, está considerando eleições antecipadas.

O rali global de ações foi impulsionado tanto pelas expectativas de apoio econômico quanto pela implantação das vacinas contra a Covid-19 esta semana. Porém, está parando agora, à medida que investidores contemplam tendências ainda preocupantes do coronavírus.

Enquanto isso, o presidente Joe Biden está pressionando para obter US$ 1,9 trilhão em gastos adicionais. Ele também revelou uma estratégia para combater a infecção, ao mesmo tempo em que alerta que a pandemia vai piorar antes de melhorar. Restrições e confinamentos se intensificaram em todo o mundo, da Alemanha e da Grã-Bretanha a Hong Kong. Nesse sentido, o Banco Central Europeu emitiu um aviso de que a zona do euro pode ver uma recessão dupla.

 

Principais fatores que influenciam o mercado atualmente

Jean-François Paren, chefe global de pesquisa de mercado da Credit Agricole, observou que o fluxo de notícias recentes sobre a pandemia da Covid-19 não tem sido favorável. Segundo ele, após a onda pós-eleitoral de otimismo dos Estados Unidos, os mercados de ações foram deixados diante da realidade de novas medidas de confinamento e entrega de vacinas, juntamente com a perspectiva de uma recessão dupla na Europa.

Para além disso, a Itália espera atrasos significativos em seu programa de vacinação na próxima semana, uma vez que houve uma queda nas entregas de vacinas dos fabricantes. O Reino Unido sofreu seu pior dia na pandemia e a Alemanha, por sua vez, anunciou que sua escassez de vacinas para a Covid-19 duraria pelas próximas seis a oito semanas, apesar de as mortes por coronavírus no país já superarem 50.000.

 

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