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Facebook sempre rastreia a localização do usuário

A gigante rede social, Facebook, tem rastreado continuamente a localização de seus usuários mesmo que o serviço de rastreamento esteja desabilitado.

Esta revelação veio em resposta à uma investigação dos senadores Josh Hawley e Chris Coons. Estes dois senadores questionaram a empresa sobre o “respeito” à decisão dos usuários em manter suas localizações privadas.

De acordo com uma carta enviada pela empresa, ela rastreia a localização dos usuários deduzindo as áreas gerais das pistas do contexto.

Estas pistas incluem localizações que eles marcam nas fotos e dos seus endereços de IP do dispositivo.

A empresa de tecnologia disse que não é tão preciso quando os usuários habilitam os serviços de rastreamento. Entretanto, o Facebook acrescentou que utiliza as informações por várias razões.

Entre elas, está controlar as informações falsas. Usa também o rastreamento para notificar os usuários se suas contas forem acessadas de um lugar incomum.

Ao mesmo tempo, a empresa liderada por Zuckerberg admitiu que tem como objetivo usar a informação deduzida. E ainda, não permite que os usuários desabilitem os anúncios que segmentam suas localizações.

De acordo com a empresa, isto é, “por necessidade.” Caso contrário, “ as pessoas em Washington, DC receberiam anúncios de serviços ou eventos em Londres e vice-versa”.

Esforços “Insuficientes” do Facebook

Enquanto isso, Hawley não estava comprando a explicação da empresa.

Hawley disse que mostrou que a empresa de tecnologia moderna “admite isto”. Ele também acrescentou que é isso que a Big Tech faz, e foi a razão pela qual o Congresso “precisa agir”.

As notícias de tecnologia também informaram que Coons considerou os esforços “insuficientes”, acrescentando que eles eram até enganosos.

Ecoando a declaração de Hawley, Coons disse que a empresa acabou de confirmar que não há como os usuários impedirem que a gigante da rede social use sua localização.

Soluções para os problemas da Big Tech

Os legisladores e reguladores têm procurado maneiras de controlar o poder do Facebook.

Elizabeth Warren, uma candidata à presidência dos EUA, pediu para separar o Instagram e o WhatsApp da gigante das mídias sociais.

Além disso, a Comissão de Comércio Livre está investigando se a empresa comprou seus rivais para prejudicar a concorrência.

Enquanto isso, a empresa de tecnologia argumentou que dividir a empresa não resolveria seus problemas. Ao mesmo tempo, não seria capaz de combater spam e crimes em seus serviços.

Os legisladores propuseram então uma legislação federal de privacidade que visava conceder aos usuários mais controle sobre os dados.

Mas o Congresso hesitou sobre a legislação no passado. Temia que tal regulamentação pudesse atrapalhar a inovação.



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