EUR e GBP estão caindo cada vez mais

O par EUR/USD continua caindo, atingindo uma nova mínima este ano em 1.11900. De outro lado, dólar está forte e apresenta um grande impulso de alta. O euro, ao contrário do dólar, está sob grande pressão. Vale ressaltar que isso acontece devido ao número de novos casos de Covid-19 e o anúncio de alguns países europeus sobre uma possível quarentena.

Cenário de alta:

• Precisamos de uma nova consolidação positiva e o crescimento do par acima de 1.12500 para formar a parte inferior do gráfico.
• Nossa próxima resistência superior está em 1,13000, onde podemos obter suporte potencial na média móvel MA20.
• Em seguida, precisamos prestar atenção à resistência em 1.13500, pois aqui tivemos uma rejeição anterior e uma tentativa de nos mover para a tendência de alta.

Cenário de baixa:

• Nós precisamos de consolidação negativa contínua e novos testes da zona de suporte de 1.120000.
• Uma quebra abaixo nos traz para o primeiro suporte inferior em 1.11500.
• O quadro é de baixa, e se o par não encontrar suporte no nível atual, cairemos para níveis muito mais baixos no gráfico.

Analisando o gráfico – GBPUSD

Este ano, o par GBP/USD, assim como o EUR/USD, registrou suas novas mínimas. Formando assim, uma nova mínima inferior em 1,33327. Se isso continuar, poderemos vê-lo em níveis mais baixos no gráfico. Além disso, o próximo suporte potencial estará em 1.33000.

Cenário de alta:

• Precisamos de uma nova consolidação positiva e um retorno do par acima de 1,34000 para formar uma zona de suporte no gráfico.
• Acima de 1.34500, obtemos suporte adicional na média móvel MA20.
• Podemos esperar a nossa próxima resistência na zona em 1.35000, pois é lá que a nossa máxima inferior está.

Cenário de baixa:

• Nós precisamos de uma continuação desta consolidação negativa e uma quebra abaixo da mínima anterior.
• A quebra abaixo desse suporte nos leva ao período de movimentação de dezembro do ano passado.

Visão geral do mercado

Em novembro, a moral dos negócios alemães piorou pelo quinto mês consecutivo, devido a gargalos no fornecimento da produção. Além disso, o aumento no número de pessoas infectadas pela Covid-19 afetou as chances de crescimento da Alemanha.

O Instituto de Pesquisa Econômica (Ifo) afirmou que seu Índice de Clima de Negócios passou de 97,7 em outubro para 96,5. Uma pesquisa de analistas da Reuters indicou uma leitura de novembro de 96,6.

Segundo Clemens Fuest, presidente do Ifo: “Os gargalos de fornecimento e a quarta onda do coronavírus são um desafio para as empresas alemãs.”

A pesquisa mostrou que os executivos da instituição estão menos satisfeitos com a situação atual dos negócios. Além disso, as expectativas para os próximos seis meses continuam negativas.

Apesar dos pedidos recordes, as montadoras alemãs e outras fabricantes foram forçadas a cortar a produção. Os principais motivos para a paralisação da produção são: a escassez de matérias-primas e produtos semi-acabados, como microchips.

Thomas Gitzel, analista do VP Bank, disse que: “A produção industrial sofre com a falta de materiais e, com a quarta onda da Covid-19, um conhecido fator de estresse para o setor de serviços está sendo adicionado.”

Gitzel disse que todos os sinais apontam para uma queda na produção econômica no último trimestre deste ano.

Os governos da zona do euro devem continuar tentando se recuperar da pandemia nos próximos anos. Porém, isso irá variar de acordo com o grau de endividamento. Além disso, eles deverão usar dinheiro do Fundo de Recuperação da UE para aumentar o investimento, disse a Comissão Europeia, na quarta-feira.

A comissão espera que os governos gastem 40% do componente de concessão, totalizando 338 bilhões de euros. Esse valor será proveniente do Fundo de Recuperação no próximo ano.