Economia do Afeganistão pode cair após domínio do Talibã

No último relatório econômico, o FMI disse que o PIB Afegão pode cair cerca de 30% após o domínio Talibã.

Jihad Azour, diretor do departamento do FMI no Oriente Médio e Ásia Central, disse que as condições do país estavam ruins, mesmo antes do Talibã. Ele disse a Hadley Gamble da CNBC que o país estava enfrentando desafios causados pela pandemia. 

Esse relatório também mostrou que a nação proibiu a ajuda não humanitária e congelou ativos estrangeiros. Além disso, a falta de dinheiro paralisou os bancos afegãos após a chegada do Talibã.

Ele informa que essas quedas podem causar em breve uma perda de cerca de 30% do PIB, declínio nas importações e aceleração da inflação. Tal queda nos padrões de vida pode levar a uma crise humanitária depois de levar milhões para a pobreza.

Além disso, ao destacar a necessidade de assistência da comunidade internacional, o FMI disse que a situação aumentaria o número de refugiados afegãos. Tais resultados irão sobrecarregar os recursos públicos nos países que os acolherem. Além de criar tensões sociais ao mesmo tempo que pressionam o mercado de trabalho.

Segundo Azour, o FMI elogia a ajuda humanitária da comunidade internacional. Ele também disse que deve haver um foco nos serviços de saúde e educação.

Perspectivas econômicas

O FMI ampliou sua visão para a região do Norte da África e Oriente Médio. Ele espera que o PIB real aumente 4,2% em 2021 e 2022. Essa alta aguardada é de 0,2% e 0,5% em relação à previsão de abril.

Na região do Cáucaso e na Ásia Central, o FMI espera que o PIB cresça 4,4% em 2021 e 4,2% em 2022.

Esse fundo prevê que as melhorias permanecem incomuns devido a vários fatores, incluindo altos custos do petróleo e taxas de vacinação.

Azour disse que nem todos os países estão crescendo simultaneamente e que vários problemas estão impedindo o desenvolvimento.