Dólar sobe enquanto o euro cai
O dólar subiu na terça-feira, quando um relatório de agosto sobre o setor de serviços dos EUA confirmou que o país não estava em recessão. Ao mesmo tempo, o euro e o iene japonês, sensíveis às taxas, caíram mais em relação ao dólar.
Enquanto isso, o índice do dólar saltou 0,529% depois que o Instituto de Gestão de Suprimentos informou que seu índice dos gerentes de compras (PMI, sigla em inglês) não industrial aumentou de 56,6 para 56,8 em julho, o segundo aumento mensal consecutivo após três meses de contrações.
Já o euro e a libra inicialmente se recuperaram das mínimas de vários anos em relação ao dólar estabelecidas na segunda-feira, mas depois o euro caiu para uma nova mínima de 20 anos.
A libra aumentou, mas acabou sendo negociada pouco alterada, ganhando 0,01%, para US$ 1,1524. Enquanto isso, o euro caiu 0,18%, para US$ 0,9908, aproximando-se da paridade com o dólar.
Além disso, os mercados de câmbio estão prestando muita atenção aos aumentos das taxas do Banco Central, com o Banco do Japão se destacando no simpósio de Jackson Hole como o único firme na manutenção da política monetária acomodatícia.
Ao mesmo tempo, a nova primeira-ministra da Grã-Bretanha, Liz Truss, está propondo um congelamento nas contas de aquecimento familiar para evitar uma crise de custo de vida no inverno para milhões de lares.
Moedas
Depois que a Rússia cortou as exportações de gás para a União Europeia (UE), os ministros da UE se reunirão na sexta-feira para considerar medidas imediatas para responder a um salto nos custos de gás e energia que está prejudicando os negócios europeus e aumentando as contas domésticas.
Enquanto isso, o dólar americano caiu para uma baixa de sete semanas depois que o Banco da Reserva da Austrália aumentou sua taxa de caixa em 50 pontos base, mas indicou que os aumentos futuros das taxas não seriam predeterminados.
Na China, os esforços do governo para conter a recente desvalorização do yuan estavam falhando, com a moeda caindo para uma nova baixa de dois anos de 6,9777 no comércio offshore.
Na quarta-feira o iene caiu para seu nível mais baixo em relação ao dólar americano desde agosto de 1998. Isso ocorreu quando os fundos de hedge na Europa e nos EUA retomaram as apostas de que a política monetária ultra-fácil do Banco do Japão será mantida.
Assim, o iene do Japão caiu 1,71%, para 142,89 por dólar, em uma venda furiosa que começou no final de Tóquio e se intensificou no pregão de Nova York.
